Embora a cidade de Iguatu nos últimos anos tenha crescido de forma acelerada, no que se refere aqui a sua expansão urbana, infelizmente ainda necessitamos que esse crescimento possa atender um maior número de pessoas, concentradas em um menor espaço territorial, o que somente se vislumbra a partir da instalação de uma verticalização imobiliária, por meio de condomínios de apartamentos que se concretiza no mínimo a partir de blocos de 03 pavimentos, como ocorre por exemplo em cidades como Campina Grande/PB, Imperatriz/MA, Patos/PB, as quais atendem a chegada de inúmeros alunos de cursos superiores todos os anos.
Para tanto, existe a necessidade de uma preparação do município para essa expansão, ou seja, é necessário que se invista em infraestrutura como é o caso em especial do saneamento básico, que infelizmente a nossa cidade nos últimos anos não conseguiu avançar.
A ausência da verticalização imobiliária gera entre outras situações, uma oferta de imóveis muito menor que a demanda existente, o que de fato já é realidade no Iguatu onde o mercado imobiliário não atende às demandas, em especial voltadas às locações residenciais.
Com a ausência de infraestrutura básica para a implantação desse tipo de moradia, perdemos a oportunidade de receber grandes empresas incorporadoras imobiliárias, que poderiam investir na nossa cidade como ocorre nas aqui citadas, gerando desta forma desenvolvimento urbano e avanços na cadeia da construção civil gerando emprego, aquisição de materiais de construção, arrecadação tributária com a compra de materiais e criação de IPTUS, licenças de construção, além do desenvolvimento do comércio local pela circulação de dinheiro decorrente de todo esse processo.
É preciso entendermos que nenhuma cidade se desenvolve com ações tímidas, com o medo do gestor de assumir riscos, de ser empreendedor, de encorajar e fazer as pessoas acreditarem em seus compromissos de avanços.
Esse tem sido certamente o maior desafio daqueles gestores que querem fazer diferente, e nessa seara de implantação e expansão da verticalização imobiliária nas cidades, é necessário um plano estratégico onde prioridades devem ser eleitas, para que tornem-se não apenas plano de governo mas sim plano de governança, onde os futuros gestores possam dar continuidade aos projetos construídos a partir da união de todos, em benefício de avanços que se darão de forma continuada, planejada e voltados para as metas atribuídas em tempos pretéritos, mas que possuem na continuidade uma responsabilidade com todos os munícipes, e os desafios que deverão ser superados dia a dia.
Bom fim de semana!!!
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