Dono de um currículo pessoal que o diferencia, como advogado, executivo, empresário do ramo da agricultura e da pecuária, aos 42 anos Roberto Costa Filho vence a eleição para prefeito de Iguatu e faz história pelo exemplo de elegância, coragem e irrestrita correção com que se conduziu (e a seus liderados) durante uma campanha em que tentaram a todo custo desconstruir o inafastável referencial ético por que tomou a decisão de adentrar o mundo político e inaugurar um novo tempo na arte de governar a partir de sua cidade.
Como no verso antológico de Caetano Veloso, é que Narciso acha feio o que não é espelho, e seus adversários não suportaram deparar com um jeito de fazer política que não abre mão da verdade, da retidão e da coragem de perseguir objetivos sem tergiversar caminhos.
Reedita a lição do pai, Carlos Roberto Costa, e no calor da grande conquista, administra emoções, aplaca sentimentos ruins, aponta alternativas de ação contra velhos problemas, conclama adversários a trabalhar pelo desenvolvimento de sua cidade, no árduo intento de reconstruir o que está em ruínas.
Em pouco tempo, é evidente que não será uma unanimidade, mas, como ocorreu ao pai, morto no segundo ano de uma administração aclamada até mesmo por adversários, haverá de ocupar o posto de maior líder político de uma cidade golpeada pelo autoritarismo, pela violência e pelo desrespeito para com os homens de bem.
Nasce, no terreno da vida pública, já enorme, e, do alto de sua dignidade humana, porta com mãos firmes o estandarte da esperança e da confiança no porvir de uma cidade desfigurada pelo descaso, pela omissão e pela inversão de valores no trato da coisa pública.
Poucas vezes, é ponto pacífico, o destino administrativo da terceira e mais importante cidade do estado terá sido confiado a um homem tão exemplarmente preparado para o cargo.
Roberto Filho é profissional de altíssima qualificação técnica, um visionário no bom sentido da palavra, aquele que define o idealista, o ser capaz de nutrir o sonho de tempos melhores para todos, sobremaneira para os menos favorecidos de uma sociedade marcada por inaceitáveis contradições.
Alvo de leviandades inomináveis, objeto do ódio e da sanha, atacado pela covardia da desinformação, soube separar o joio do trigo sem vacilos e titubeios, invariavelmente pautando as estratégias de campanha pelo discernimento, pelo equilíbrio, pela sensatez, como a dar o exemplo definitivo de que nem tudo está perdido em se tratando da atividade política.
Sua vitória, nos limites estreitos da cidade, é a vitória de uma utopia que se torna realidade, “o não lugar” com que sonhamos num mundo de homens partidos e incapazes de viver em paz.
Como Fênix, o ser mitológico representado por uma ave semelhante a uma águia, de penas avermelhadas e douradas, Iguatu, politicamente, haverá de renascer das cinzas, e, de uma vez por todas, reconquistar o prestígio e a representatividade perdidos ao longo desses muitos anos.
Nesse domingo 6 de outubro de 2024, venceu a lição de Roberto Costa, o pai, e sua administração incontrastável será surpreendentemente concluída.
Iguatu está de volta.
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