O amigo(a) leitor(a) provavelmente, se for um homem ou uma mulher que passou pela adolescência – ou já era adulto – nos idos da saudosa década de 1990, certamente já, nessa nossa degradante década de agora, foi vítima de censura por comportamentos que julgam, hoje, como conduta incorreta. A geração de hoje segue a sua linha ridícula de dizer o que devemos falar, pensar e como agir etc… Também dizem o que é (ou não é) racismo, homofobia, machismo e toda sorte de “ismos” que dê vazão para esfregarem o dedo na cara do desavisado da vez.
Falam em censurar isso ou aquilo; também falam em “desconstrução” quando querer fazer cair por terra ideias ou comportamentos que ofendem os seus egos inflados e coração demasiadamente delicadinhos… Trata-se uma pederastia desenfreada que só os esquerdistas levam a sério. É um punhado de bobagem envolta em tolices bizarras… uma pior do que a outra.
Os politicamente corretos são uma praga para os incautos e ingênuos, mas não passam de tolas criaturas aos olhos de quem tem mais o que fazer do que dar ouvidos a mentalidades tão bitoladas. Não percamos tempo com essa gente. Não censura quem não se permite ser censurado. Seus efeitos só surtirão se o amigo leitor der ouvidos às baboseiras dessa geração que anseia por controlar as massas, como um cão a conquistar o seu osso.
Aos que não se curvam ante tal proposta patética, fica o conforto de saber que ainda há os remanescentes dos tempos de homens e mulheres de verdade. A nossa sociedade está embebida em promessas vacilantes e vagas. De pessoas que vivem apenas de falácias e engodos. São covardes vivendo no escuro abismo da tolice.
Como diria o filósofo Luiz Felipe Pondé, “ao final, a praga do politicamente correto é apenas mais uma forma enraivecida de recusar a idade adulta e de aniquilar a inteligência. O que ela mais teme é a coragem”.
Portanto, tratemos tais indivíduos como crianças, pois agem como tal. Penso que os que pretendem mudar o mundo são, inexoravelmente, os que mais o pioram… Trazem divisões enquanto falam em unidade… Aliás, toda unanimidade é burra, só pra constar, já dizia o incorreto Nelson Rodrigues.
Cauby Fernandes é contista, cronista, desenhista e acadêmico de História
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