Honório Barbosa
O engenheiro civil e construtor Antônio Luís Teixeira, da construtora Teixeira, responsável pela obra de reconstrução da Avenida Perimetral, observa: “O projeto de reconstrução da Avenida Perimetral precisa ser visto e entendido que é de drenagem e o piso, canteiros, meio-fio, ciclovias e uma nova iluminação em LED são consequências”.
O construtor quer chamar a atenção da população para o fato de que durante muitos anos a cada período chuvoso a falta de drenagem provocava inúmeros estragos do asfalto, exigindo operação tapa-buraco permanente.
“Quem vê o trabalho que estamos fazendo, observa o quanto já construímos de rede de manilhas e tubos de captação de água das chuvas, colocação de drenos, caixas coletoras e de escoamento, além de escavação dos trechos críticos com profundidade de quase quatro metros para recolocação de novo material”, pontuou Teixeira. “Esses serviços são demorados, complexos e exigem remoção de adutora do SAAE em vários pontos”.
Para Antônio Luís Teixeira, os serviços concluídos até agora (cerca de 70% de drenagem) já escoaram bem as águas das primeiras chuvas. “Não vimos alagamento nos prontos mais críticos como havia anteriormente”, comparou. “O nosso esforço é para resolver esse problema crítico de drenagem”.
Há uma semana que operários trabalham na drenagem da rua Silvino Filgueiras a partir da Perimetral em direção à rua José Pastor, no bairro Veneza, nas proximidades do O Morenão. “Serão 400 metros de tubulação e mais caixas receptoras de água de chuva, fora da Perimetral”, explicou Teixeira. “Essa é a rua que recebe mais água em direção à Perimetral, naquele bairro. Esse serviço é mais um exemplo de que a obra é de drenagem”.
Piso intertravado
O início da colocação do piso intertravado na Avenida Perimetral que estava previsto para começar há 15 dias foi adiado para a próxima semana. Há uma expectativa entre os moradores e usuários, que desejam ver o serviço de reconstrução da via concluído.
“Tivemos dificuldades em encontrar fornecedores do piso que atendessem a exigência da SOP (Superintendência de Obras Públicas), de acordo com o projeto, nos índices de resistência do material, mas finalmente encontramos uma empresa em Fortaleza e a primeira remessa das pedras deve chegar no início da semana que vem, e vamos começar de imediato”, prevê Teixeira.
Depois, a produção do piso será feita em fábrica própria da Construtora Teixeira que está sendo montada na localidade de Varjota. “Esperamos não ter descontinuidade do serviço, mas tudo vai depender da intensidade das chuvas”, finalizou.
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