A Política de Gestão de Resíduos Sólidos de Iguatu e o Desenvolvimento Urbano – PARTE FINAL

16/10/2021

Na coluna passada estivemos falando sobre a lei de política de resíduos sólidos do nosso município, onde abordamos alguns aspectos de relevância seja por parte da gestão municipal, seja pela necessidade da sociedade se revestir de uma nova consciência ambiental, necessária e urgente para que possamos contribuir com o nosso meio ambiente.

A lei traz em seu bojo vários programas que certamente visam discutir e buscar mecanismos que possibilitem a sua execução, destacando que não é apenas a sociedade que precisa interagir nesse desafio, sendo a gestão o principal incentivador e norteador para que os caminhos sejam percorridos da melhor forma possível.

Nesse sentido é indiscutível a necessidade de se construir parcerias, com instituições e pesquisadores existentes no nosso município. Se por um lado a sociedade tem o dever de conhecer a lei e por consequente de cumpri-la, o município irá figurar como um incentivador de parcerias públicas e privadas. A educação por sua vez exercerá um papel importante nesse cenário, onde desde o início as crianças precisarão interagir nesse formato que o mundo clama todos os dias, qual seja uma educação ambiental que possa literalmente salvar o planeta.

Um dos grandes problemas ambientais e de saúde pública se refere aos agrotóxicos com as suas embalagens que são reutilizadas, necessitando de um programa de enfrentamento junto ao homem do campo, visando esclarecer e mostrar os danos ambientais e à saúde seja na aplicação de defensivos ou na forma de descartar as embalagens. Nesse aspecto me vem à mente o papel do Instituto Federal do Ceará, através de parcerias a serem criadas pela gestão municipal. Aliás, foi através da professora Mestre Irismar Pereira Lima  que se desenvolveu o primeiro trabalho sobre resíduos sólidos no “lixão de Iguatu”, além do espetacular  trabalho da professora Doutora Antônia  Barbosa de Lima, que desenvolveu junto às diversas escolas do município um programa de reutilização do óleo de cozinha transformando e reutilizando aquele produto para a fabricação de sabão, destacando que esse projeto ainda se desenvolve em comunidades  com doação de sabão produzido, sendo as duas pesquisadoras servidoras docentes  daquela instituição federal que possui um campus em nosso município.

Assim, não é difícil imaginar que seremos capazes de construir uma educação ambiental de qualidade, onde o desenvolvimento urbano possa se consolidar em parceria com o desenvolvimento social de qualidade. Construir parcerias e trazer pessoas experientes para o enfrentamento desse desafio, sem dúvida algum será o melhor caminho para se conseguir vencer esse desafio, pois o conhecimento desses e outros pesquisadores será de fundamental importância para a realização dos projetos ambientais iniciada pela criação da lei.

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