A Política de Gestão de Resíduos Sólidos de Iguatu e o Desenvolvimento Urbano -Parte I

02/10/2021

No dia 14 de setembro do corrente ano foi criada em nosso município, a Lei instituidora da Política Municipal de Resíduos Sólidos. A referida Lei tem como objetivo dar seguimento a algumas ações, que segundo o poder público já vêm sendo desenvolvidas no município. É importante destacar que embora demorada, ela chegou tendo como principal objetivo inicialmente ser eficaz e evitar que em algum tempo entre em desuso, como ocorre com muitas legislações em especial no âmbito municipal. É claro que a nossa cidade há tempos clama por ações dessa natureza, dado ao fato de até o presente não termos uma política pública sistêmica que caminhe nesse sentido.

A política ambiental tornou-se uma etiqueta social para todo e qualquer gestor, impulsionando o município e dando crédito inclusive para o recebimento de recursos e investimento de instituições públicas e privadas, abrindo portas para o desenvolvimento urbano e assim contribuindo para a expansão imobiliária, daí a importância incontestável de um mecanismo nesse sentido.

A lei traz se bem assimilada, proporcionada o seu efetivo cumprimento e sobretudo implantados os procedimentos que disciplina em uma discussão ampla com a sociedade, um avanço importante ao desenvolvimento da nossa cidade, em especial ao desenvolvimento urbano que passará a ter oportunidade de receber diversos empreendimentos seja horizontais ou verticalizados, que costumam gerar resíduos sólidos e em não tendo uma legislação específica, transformam uma possível evolução e desenvolvimento em  atraso social e transtornos ambientais.

A legislação deverá ainda possibilitar a criação de empregos, já que institui a coleta seletiva de lixo e devem ser criadas cooperativas para atender essa demanda. Em um município onde até o presente não se discute desenvolvimento urbano e sustentabilidade ambiental de forma concreta, a lei certamente possibilitará uma mudança cultural, trazendo a necessidade de enfrentamento dos problemas que estamos inseridos, como a poluição da Lagoa da Bastiana que é uma área de 40 hectares dentro do espaço urbano do município, encontrando-se atualmente com proibição de pesca, banho e cultivo nas suas margens.

Por fim, somente com políticas públicas que envolvam toda a população, seremos capazes de transformar o nosso desenvolvimento urbano atual, evitando desta forma o crescimento desordenado e que aos poucos tem mostrado o tamanho do impacto ambiental que tem se transformado.

MAIS Notícias
Altemar Dutra foi desonesto com Evaldo Gouveia?
Altemar Dutra foi desonesto com Evaldo Gouveia?

Pois bem! Vamos terminar a história que começamos na nossa coluna passada, há 15 dias. Uma semana depois, Evaldo Gouveia foi à gravadora Odeon e disse ao diretor que eles iriam ter, se quisessem, o maior cantor do Brasil. “Traga-o aqui, Evaldo”, respondeu o Milton...

Para onde caminha o mercado imobiliário em Iguatu
Para onde caminha o mercado imobiliário em Iguatu

Parte II   Nessa semana continuamos no mesmo assunto da coluna anterior, desta vez trazendo uma análise de um segmento, que já foi um dos principais investimento na cidade de Iguatu, que eram as salas comerciais para médicos, dentistas, psicólogos, entre outros...

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *