A severa morte separa os amigos, temporariamente. Mas um dia haveremos de nos encontrar em total Plenitude. E recordaremos as tardes de sábado no lendário bar Calabouço. Os risos, as bebidas, o violão, as boas histórias…
Movido por piedosa saudade reproduzo hoje um soneto de um grande amigo e ex-aluno, Renato Coelho de Oliveira. Ele rememora e homenageia um outro amigo nosso, este já na Glória de Deus, Rodrigo Gomes dos Santos.
SONETO DA SAUDADE
Saudade se faz presente,
Quando a alma se faz dolente,
A súbita partida inclemente,
Que de forma voraz, consome a gente.
Saudade ainda persiste,
Quando a razão nos mostra o fato,
Porém tão forte o laço,
O peito reclama de dor;
E sendo forte essa dor,
Repleta de som e ardor,
Ecoa em silêncio o pavor.
E ainda a saudade presente,
A lembrança não se fará ausente,
Pois o todo vivido, reacende.
Autor: Renato Coelho de Oliveira
Professor Doutor Everton Alencar
Professor de Latim da Universidade Estadual do Ceará (UECE-FECLI)
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