Água estagnada afeta vida de moradores do bairro Cajueiro e do conjunto Padre Zé Marques

01/05/2020

Moradores dos bairros Cajueiro e conjunto Pe. Zé Marques reclamam de um problema grave que está ocorrendo nessas comunidades afetando a vida de dezenas de famílias. Pelo fato das residências não dispor de sistema de saneamento, a água usada, que escorre para fora, por não ter para onde escoar, fica estagnada na superfície causando sérios danos, principalmente à saúde das pessoas.

Para piorar, há cerca de um mês, uma equipe da prefeitura esteve no local fazendo um aterramento em outra rua, o que agravou ainda mais a situação. Além disso, o período de chuvas é outro fator complicador, porque alaga o trecho, muitas vezes deixando os moradores ilhados dentro de suas próprias casas. Eles reclamam da água parada e a lama que se forma gerando um mau cheiro insuportável.

A auxiliar de costura, Leilane Medeiros, 38, esta semana enviou solicitação por e-mail para a redação do Jornal A Praça solicitando que a equipe fosse até o local para constatar a gravidade. A moradora, falando em nome das demais famílias, denuncia que a situação é vexatória. “Aqui, nós não podemos sentar na calçada, porque ninguém suporta o mau cheiro. Nossas crianças, sequer podem sair de dentro de casa, além do isolamento social do governo, estamos isolados também por causa dessa água”, reclamou.

Moradores reclamam que situação da água estagnada é preocupante com a segurança dos imóveis por causa da infiltração

Dengue, Zika vírus e Chikungunya

As famílias temem também que a água estagnada seja um prato cheio para o mosquito Aedes aegypti. Teoricamente, o inseto não se reproduz em água suja, mas os moradores não querem arriscar e não afastam a possibilidade de os bairros, por causa da água na superfície, o tempo todo, serem atrativos para o mosquito espalhar doenças como dengue, Zika vírus e Chikungunya.

De acordo com os moradores já foi feito abaixo-assinado para a prefeitura, mas até o momento não houve nenhuma resposta. A moradora Leilane elencou que a casa dela é uma das mais afetadas. Segundo relata, a água estagnada está infiltrando na parede do imóvel e já começa a dar sinais na parte internada da casa. “Pedi a um pedreiro para vir aqui e ele me falou que a lama avança e pode comprometer minha casa. Precisamos de uma providência por parte do município. Nós também merecemos um pouco de atenção”, afirmou.

Prefeitura

A reportagem procurou a prefeitura para responder à reclamação dos moradores. O contato foi feito através da Assessoria de Comunicação do município. Através de mensagem enviada pelo WhatsApp, o secretário de governo, Tácido Cavalcante, informou que encaminhou a reclamação para uma equipe técnica que envolve as secretarias de Infraestrutura e Meio Ambiente. Ainda segundo o secretário, está prevista para este sábado, 02, uma visita dos técnicos ao local, objetivando levantar as condições de iniciar uma ação para amenizar o sofrimento das famílias, já na próxima segunda-feira.

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