Rogério Gomes
Correspondente em Fortaleza
Deputados estaduais decidiram esta semana aderir à campanha Vacinação Solidária, em parceria com o Governo do Ceará, Sistema Fecomércio, Associação dos Municípios do Estado do Ceará (APRECE) e Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Estado do Ceará. A ação prevê que as pessoas a serem vacinadas possam levar alimentos da cesta básica para doar a entidades de todo o Estado. A Casa Legislativa lançou este mês o Pacto Ceará Contra a Fome, com o objetivo de adquirir e distribuir cestas básicas para famílias em situação de alta vulnerabilidade social em municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), enquanto vigorar o estado de calamidade pública em razão da pandemia do Coronavírus.
“Aprovamos uma lei na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará na última quinta-feira, que denominamos o Pacto Ceará contra a Fome, em que iremos doar mensalmente 10 mil cestas básicas para nossos irmãos e irmãs cearenses”, destacou o presidente da Assembleia, Evandro Leitão, durante o lançamento da campanha Vacinação Solidária, no Palácio da Abolição. Objetivo desta iniciativa é ampliar a ajuda a famílias em situação de vulnerabilidade que têm sofrido com a pandemia de Covid-19 em consonância com os programas Mais Nutrição e o Mesa Brasil.
O lançamento da campanha Vacinação Solidária ocorreu em solenidade com a participação do governador Camilo Santana; da primeira-dama Onélia Santana; da vice-governadora Izolda Cela; secretários de Estado, Socorro França (SPS) e Dr Cabeto (Saúde); presidente do Sistema Fecomércio, Maurício Filizola; e Júnior Castro, presidente da APRECE.
Lançado no último dia 29 de abril, o Pacto Ceará contra a Fome envolve acordo de cooperação entre AL e outras instituições, a partir do qual se pretende garantir segurança alimentar e nutricional às pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social, com a aquisição e entrega de cestas básicas. O projeto de autoria da Mesa Diretora foi aprovado pelos deputados, autorizando a Casa a adquirir e distribuir cestas básicas, enquanto durar o estado de calamidade pública.
“O acordo está baseado na previsão constitucional que determina o Estado como provedor de assistência aos desamparados, com a finalidade de assegurar a dignidade humana. Esse pacto deve durar enquanto durar a pandemia e a situação de calamidade pública nos municípios, podendo ter continuidade no momento seguinte”, explicou Evandro Leitão, ao lançar a proposta.
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