Rogério Gomes
Correspondente em Fortaleza
O Secretário de Saúde do Estado, Dr. Cabeto, deve ir à Assembleia Legislativa na próxima terça-feira, 27, para esclarecer aos deputados estaduais sobre o plano de investimentos do Governo do Ceará para o setor. São previstos R$ 600 milhões até 2023.
Uma das ações previstas é a transferência do Hospital Geral Dr. César Cals para o novo Hospital Universitário da Universidade Estadual do Ceará (UECE), no campus do Itaperi, em Fortaleza, que será construído nos próximos três anos. O hospital da UECE também será um local de aprendizagem para a formação de novos profissionais de saúde.
“Nós temos aí algumas ações que são contínuas, que vão de 2019 até 2023, com seus passos muito estudados e estruturados para que a gente possa ter a resposta e para que a população possa acompanhar tudo aquilo que nós estamos estruturando e que ela possa ser parceira no processo. Não dá para pensar em um sistema de saúde que não se comunica, não dialoga e não pactua”, afirmou o secretário Dr. Cabeto.
A mensagem governamental, propondo as mudanças, já tramita na Assembleia Legislativa. Na terça-feira, 27, Dr. Cabeto vai falar aos deputados no plenário, quando deverá esclarecer as dúvidas sobre a Plataforma de Modernização da Saúde.
“A presença do secretário de Saúde na Assembleia será muito útil aos deputados, que terão também a oportunidade de opinar no projeto. Até porque a mensagem vai também passar pelas comissões técnicas da Casa”, ponderou Júlio César Filho, líder do Governo na AL.
Deputados estaduais também mostram preocupação com o custeio das ações na saúde que devem exigir também das prefeituras uma contrapartida financeira. “Há muitos prefeitos buscando maiores informações sobre como vai funcionar essa nova metodologia de gerenciamento da saúde para saber o que vai caber ao município e ao Estado”, ressaltou Marcos Sobreira, deputado estadual/PDT, que é de Iguatu.
Para o deputado estadual Fernando Hugo (PP), o projeto de investimentos para a saúde apresentado pelo governador Camilo Santana é bastante moderno, mas é necessário estar atento ao financiamento das novas unidades. “O que temos visto nos últimos anos são hospitais que são construídos, mas faltam recursos, inclusive do SUS, para manter o funcionamento regular”, disse o parlamentar.
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