Por Rebeca Martins Teixeira (Estudante)
Doenças mentais, já classificadas como doenças do século XXI, foram intensificadas com as preocupações da pandemia do Covid-19. Dessa forma, muitas pessoas desenvolveram ou ampliaram seus sintomas de depressão e/ou ansiedade, principalmente. De acordo com a revista inglesa The Lancet, os casos de ansiedade e estresse dobraram e os de depressão aumentaram 90%.
Com tratamentos interrompidos, falta de atividades físicas ou contato com a natureza, além de constantes notícias alarmantes, as novas preocupações com o vírus e com os familiares são os principais motivos para adquirir algo mais grave do que o usual. Contudo, são doenças com diagnóstico, tratamento, e condições para a cura, apesar de ainda vistas com estranheza pela maioria da população, pela falta de conhecimento; o que prejudica quem está em busca de melhora, com comentários ruins e negativos, feitos geralmente dentro da própria família, em especial, os mais velhos.
É preciso entender e aceitar as condições da situação atual e seus desdobramentos, para que assim as pessoas possam se cuidar ou procurar ajuda se necessário. Dessa maneira, a Organização Mundial da Saúde indica alguns hábitos para o combate aos problemas psíquicos, como: evitar muitas notícias, e “fake news”; manter uma rotina e dieta saudáveis, comunicar-se com os outros e ter cuidado com os exageros perigosos.
Portanto, visto à necessidade para cuidar do psicológico na pandemia, o Ministério da Saúde, por meio das Prefeituras, deve disponibilizar nos postos de saúde psiquiatras e psicólogos. Ademais, as mídias sociais com as ONGs devem promover campanhas para diagnóstico próprio e cuidados principais, levando conhecimento a quem precisa.
Dessa forma, espera-se que com as medidas tomadas a qualidade de vida e a saúde mental dos brasileiros possam melhorar.
(Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte)
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