Por Rafaella Magalhães Diniz (Estudante)
Em meados de 2019, surgiu em Wuhan, na China, o vírus que em questão de meses ocasionou uma pandemia que afeta o mundo e eventualmente a saúde mental de pessoas, agravando ainda a situação de portadores de distúrbios.
De acordo com dados da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, os casos de depressão cresceram 90% durante o isolamento social no ano de 2020. Ademais, o Brasil lidera as ocorrências de distúrbios mentais, segundo a Universidade de São Paulo. Os profissionais de saúde são um dos grupos mais prejudicados nesse período devido à pressão que sofrem diariamente e o cansaço excessivo decorrente da rotina exaustiva na tentativa de tentar aliviar os danos causados pelo vírus.
O filme “Por lugares incríveis” retrata a história de uma jovem portadora de severa depressão, que encontra seu refúgio em um garoto que também sofre com a doença. Eles se apaixonam e vivem uma história de amor se ajudando. Entretanto, um deles acaba perdendo a batalha contra a doença e comete suicídio. Bem como ocorre na obra, os jovens, que são o grupo mais vulnerável com distúrbios do tipo, tais como depressão e ansiedade, podem retirar do filme a reflexão da importância de amparar as pessoas ao redor nesse período conturbado.
Portanto, analisando o atual cenário do país em relação ao assunto abordado, cabe ao Ministério da Saúde, por meio de parcerias como com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a criação de um sistema de amparo psicológico com sessões de terapia grátis para pessoas que não podem bancar tal serviço. O Ministério da Educação pode implementar psicólogos em escolas públicas para dar assistência a alunos que não possuem fonte de ajuda. Outro ponto fundamental é a intervenção do Conselho Federal de Medicina na manutenção e aprimoramento de tais projetos.
(Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte)
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