Em meio à repercussão após registro de aglomeração em um bar na Rua Antônio Mendonça, na cidade de Iguatu, a justiça por meio do núcleo plantonista acatou neste sábado, 26, a ação civil pública ingressada pelo Ministério Público (MP) através da promotoria da comarca local. A Polícia Civil também passa a investigar o evento que contraria as normas de vigilância em saúde, estabelecidos em decreto estadual que visa a frear o avanço da pandemia da COVID-19.
Em imagens que repercutem na internet, várias pessoas se aglomeram ao redor do palco onde cantores locais se apresentavam. O estabelecimento, Taberna Choperia, em suas redes sociais, afirmou que o evento “fugiu do controle da organização” e logo foi interrompido em função do elevado número de pessoas. Os artistas não comentaram o caso e a reportagem não obteve êxito quando os procurou.
Assinada pelo juiz Ronald Neves Pereira, a decisão da justiça de caráter liminar determina que o estabelecimento e os artistas Dedé Castro e Manuka Araújo não promovam mais atividades que confrontem o decreto sob pena de multa de R$ 50 mil por cada evento. A ação provocativa do MP encabeçada pelo promotor Fabio Ottoni pede ainda a indenização no valor de R$ 50 mil pelo evento ocorrido.
Polícia
A delegacia Regional de Polícia Civil de Iguatu abriu um inquérito sobre o caso. O proprietário e os cantores foram ouvidos. “Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para investigar o ocorrido e os organizadores do evento serão autuados por cometimento do crime tipificado no artigo 268 do Código Penal, pelo fato de descumprirem as normas dos Decretos Estaduais, que proíbem a realização de festas e eventos com aglomeração de pessoas”, afirmou o Delegado Wesley Alves.
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