Os riscos, círculos e rabiscos que o pequeno Artur Barreto, 10, iniciou ainda nos primeiros momentos da infância, mostram atualmente desenhos mais elaborados pela perfeição e habilidade artística desenvolvida em tão pouco tempo pelo garoto. Material digno de uma exposição de arte.
“O Artur pra gente, que somos os pais, sempre foi motivo de muito orgulho. Desde cedo, sempre gostou muito de arte. Ele sempre vai fundo nas pesquisas. Inicialmente, fazia pesquisas sobre pássaros, descobriu vários tipos de pássaros, depois foi sobre raças de cachorros, depois passou a pesquisar sobre o navio Titanic, foi onde surpreendeu a gente. Hoje ele sabe a história todinha”, comentou o dentista Armando Barreto, pai de Artur. Em relação à pintura, segundo a mãe do pequeno artista, Aline Cavalcante, todos esses temas que ele gosta de pesquisar, ele pinta. “Tudo ele gosta de se aprofundar. Na pintura, ele passou a pesquisar os maiores pintores do mundo. Ele realmente nos surpreende”, disse.
“Fiquei emocionado quando ele mostrou a pintura da obra Abaporu, de Tarsila do Amaral. Hoje está desenvolvendo cada vez mais esse dom. Nessa quarenta, em 15 dias, ele usou uma resma (500) de folhas. Ele vem incentivando nossa outra filha, Alice, que também já faz os desenhos dela. Além das atividades escolares, ele desenvolve essas e outras artes. Gosta de colecionar coisas antigas. Achamos importante tudo isso para o desenvolvimento dele, ainda mais agora nesse período que estamos vivendo de isolamento social”, declarou, emocionado, Armando Barreto.
Pesquisa e perfeição
Em cada desenho, Artur busca perfeição. “Comecei a desenhar com seis anos, estou me aperfeiçoando. Ainda mais agora que estou em casa. Eu gosto mais de coisas da antiguidade. Eu pesquisei na internet os desenhos mais famosos, passei a pesquisar ainda mais e comecei a desenhar. Em relação ao que vou desenhar, eu pesquisei sobre aquilo. Por exemplo, as obras Abaporu de Tarsila do Amaral e O Grito, Edward Munch, pesquisei sobre quem eram esses artistas. Quanto mais antigo, mais eu gosto. Agora passo mais tempo desenhando e pintando”, contou o pequeno Artur, que, segundo ele mesmo, não vai parar por aí. Ainda não sabe qual profissão vai seguir, mas segundo o pai. “Quando está estudando a pré-história disse que queria ser arqueólogo, ao estudar o Titanic, disse que queria ser capitão de navio, agora quer ser artista plástico, porque dedicado aos desenhos. Um dia desses disse que iria ser médico e fazer arte por prazer”, finalizou Armando.
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