As contribuições ecológicas das algas

17/04/2021

Por Lucas Saraiva Braga Brito*, Deuziana Alves de Sousa*, Ana Beatriz Lima de Moura* e Bruno Edson Chaves** (Alunos (*) e professor (**) da Universidade Estadual do Ceará)

 

Você já ouviu falar em algas? Provavelmente sim e pode ser que até já tenha consumido, ou tenha associado à sua aparência a uma planta, já que possuem um formato de “folhas” fininhas. Por muito tempo as algas foram confundidas por plantas, mas ao longo dos anos foram percebidas características que permitiram sua classificação em um grupo próprio. Elas ocorrem, predominantemente, em ambiente aquático, podem viver de formas individuais ou agrupadas, serem microscópicas (sem poder ser visto ao olho nu) ou macroscópicas (visíveis ao olho nu).

Do ponto de vista ecológico, foram pioneiras em ambientes aquáticos, podendo se fixarem a rochas, viverem em associações simbióticas (troca de benefícios entre os dois organismos), e algumas espécies podem formar uma verdadeira floresta aquática. Atuando ainda como: fonte de alimento para diversos organismos aquáticos, bioindicadores e produtores de oxigênio.

Por outro lado, quando há uma grande concentração de nutrientes disponíveis no ambiente aquático dos quais as algas ocorrem (muitas vezes devido a ação do homem), estas podem superlotar as águas de mares e rios deixando essas águas inviáveis para o consumo. Algumas espécies ainda podem liberar toxinas na água o que vai ocasionar a morte de parte da biota aquática. Percebe-se que as algas são muito importantes para a manutenção da vida no ecossistema, sendo assim é necessário compreender esses organismos para que medidas de conservação ou redução dos aspectos que afetam esses indivíduos sejam tomadas de forma correta frente aos problemas ambientais desencadeados.

Do ponto de vista econômico, alguns são importantes bioindicadores, outros podem auxiliar na adubação ou terem propriedades farmacológicas.

Diante do contexto atual de crise ambiental em que vivemos é importante destacar a estreita relação do homem com os organismos vivos no meio do qual estamos inseridos, para obter-se conhecimento e uma possível preservação desse organismo.

O ambiente aquático sofre diversas mudanças causadas principalmente por ações humanas, porém há ocorrência de impactos naturais como, por exemplo, mudanças de temperatura, penetração da luz, aumento da salinidade, fatores esses que influenciam no desenvolvimento da comunidade de algas. Esses desequilíbrios ambientais quando atuam de forma negativa podem gerar o aumento dessas populações, escassez de alimento, além da liberação de toxinas o que vai ocasionar a morte de parte da biota aquática.

Portanto, é necessário compreendermos o funcionamento da natureza, pois ações antrópicas ocasionam o aumento desses e outros fenômenos, gerando desequilíbrio nos ecossistemas terrestres e marinhos, sendo assim necessário refletir sobre as ações praticadas frente ao meio ambiente.

Registro feito no Sítio Cacimba II, Cariús – CE
(Foto: Valdislan Mendes Antunes)

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