Nessa semana traremos aqui uma análise do que prevíamos desde o primeiro semestre do ano passado, e nesse mês de fevereiro e março as previsões foram confirmadas. Antes, porém, gostaria de complementar a coluna anterior a pedido de uma leitora, com esclarecimentos em relação a aquisição de um imóvel, na qual falamos sobre os cuidados necessários na aquisição ou venda de imóvel.

Assim sendo, esclareço que além de todos os cuidados observados quando daquele conteúdo, se faça também o pedido de apresentação das certidões negativas de débitos seja do proprietário vendedor e do imóvel em relação à fazenda pública, condição essencial para ocorrer a transmissão do imóvel para o adquirente, salvo se a transação imobiliária for realizada de forma particular o que não recomendo de forma alguma. Assim, esse procedimento evitará de se realizar todo um processo voltado para um imóvel onde ele ou o seu vendedor estão impedidos de participar do negócio imobiliário.

Feito o atendimento a nossa leitora na sua dúvida, voltemos a nosso assunto dessa semana. Ainda no início do ano 2021 alertávamos sobre a possibilidade de um apagão no setor imobiliário na área de locação de imóvel, o que teve início no mês de fevereiro e alcançou o seu ápice esse mês de março. A falta de investimento em verticalização locatícia, construção de imóveis voltados para o público universitário e edificação de imóveis com padrão médio de construção, são alguns dos motivos que contribuíram para a situação posta. Além disso, o retorno das atividades presenciais em escolas, universidades, órgãos públicos, entre outros, foram situações que deixaram a cidade de Iguatu sem conseguir atender as demandas com locação, ocasionando um verdadeiro apagão no setor imobiliário de locação. Para minimizar a situação nas imobiliárias que já não possuem mais imóveis disponíveis, a solução foi criar força tarefa no sentido de fazer captação de imóveis, até então disponibilizados por proprietários direto ao locatário, que por sua vez não haviam experimentado trabalhar através de imobiliárias, o que ao que nos parece foi vantajoso para as partes, uma vez que locatários de outras regiões preferem optar por empresas imobiliárias à locação direta com proprietários. Nesse sentido essa ação conseguiu minimizar a situação caótica vivida nos últimos dias pelas imobiliárias da cidade, além de ter conseguido efetuar a locação de imóveis há muito tempo desocupados, beneficiando desta forma os seus proprietários.

Outro ponto previsto era a necessidade de implantação do transporte urbano, que nesse momento fica claro a necessidade urgente de se colocar em prática, desafiando os gestores a trabalharem para a solução da situação, uma vez que até o presente momento a sociedade não entende porque ainda estamos caminhando a passos lentos, enquanto município vizinhos  e menos desenvolvidos,  já pensam na implantação como forma de dinamizar o acesso ao comércio, as escolas, universidades e tantos outros segmentos que podem ser impulsionados com esta decisão.

Por fim, destaco mais uma vez que precisamos acreditar no potencial da terra da água boa, como é conhecida a nossa cidade desde os primórdios, em especial quando se ver claramente que caminhamos para a construção a cada dia, de uma cadeia social em plena expansão, com ampliação dos cursos universitários, escolas, órgãos públicos, entre outros segmentos, que trarão expansão diária ao comércio imobiliário seja com vendas ou locação de imóveis.

Até breve!