Bacia do Alto Jaguaribe acumula 33% de aporte hídrico

02/05/2020

A bacia hidrográfica do Alto Jaguaribe acumulou um significativo aporte hídrico, no período de janeiro a abril, deste ano, conforme avalia a COGERH-Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos. De acordo com o órgão, o percentual chega a 33,2%, bem diferente do registrado em janeiro que era de 6%. Entre os reservatórios que receberam maior volume de água está o Arneiroz II, no município de Arneiroz, que ontem, conforme último levantamento chegou a 94,66% da capacidade. No início do ano o percentual do Arneiroz II era de 7,37%.

O açude Orós, que estava com volume muito baixo, teve um aporte de 480 milhões e 668 mil metros cúbicos, chegando ao percentual de 25,25%, do volume total. De acordo com a COGERH, no período entre 13 de março e 1º de maio, o Orós subiu 11,23 metros cúbicos de água, saindo de um patamar de 93,96 milhões de metros cúbicos (4,84%), em janeiro, para 500, 57 milhões de m³ correspondente a (25,80%), em abril.

Anatarino Torres, gerente do escritório da Cogerh, Igautu

Trussu

A COGERH também divulgou dados atualizados do açude público Trussu (Roberto Costa), que de quinta-feira, 30/04, para sexta-feira, 01/05, registrou aporte de 5cm. Sendo assim, nesta sexta-feira, 01, o volume do reservatório era de 62,3 milhões de metros cúbicos. Segundo a COGERH, no período entre 13 de março e 01 de maio, o açude Trussu elevou seu nível em 10,66 metros. Ele saiu de um patamar de 3,6 milhões de metros cúbicos (1,35%), para 61,3 milhões de metros cúbicos (23,21%).

De acordo com Anatarino Torres, gerente do escritório da COGERH, em Iguatu, desde o ano de 2011 que a bacia do Alto Jaguaribe não registrava um volume tão significativo. Ainda segundo o gerente, dos 24 açudes monitorados pela COGERH, 06 estão sangrando, entre esses o açude público Quincoê, em Acopiara. Anatarino avaliou outro reservatório que recebeu considerável volume hídrico, como é o caso do açude Faé, na zona rural de Quixelô, que vem recebendo água de outro gigante, o Angicos, localizado entre os distritos de Santo Antônio e Isidoro, também em Acopiara.

Anatarino disse que o que aconteceu com o açude Faé é algo para lembrar para o resto da vida. Segundo ele, o reservatório saiu de um patamar de ‘seco total’ para 11,03 milhões de metros cúbicos, correspondente a mais de 60% da capacidade. Com isto o reservatório ainda poderá sangrar neste ano, uma vez que só restam apenas 46 cm.

O açude Faé, em Quixelô recebeu um aporte de 19 milhões de metros cúbicos de água e saiu da condição de seco total para mais de 60% de sua capacidade
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