As Federações Espíritas da França e de outros países, onde a doutrina e a prática da espiritualidade têm evoluído mais, estão em alerta vermelho. O planeta Terra recebeu, nesses últimos anos, cargas intensas de energias destrutivas. Os estudos apontam algumas consequências: os desentendimentos econômicos acirrados entre nações poderosas, a desestabilidade das relações na América do Sul, a fratura política da Europa, o barril explosivo no Oriente Médio, local de interesses pelo petróleo, a evolução vertiginosa do poder destruidor das armas, a sofisticada tecnologia dos aparelhos e artefatos de espionagem, capazes de vigilância a grandes distâncias e o aumento temeroso do arsenal nuclear. Há outros dados que poderei citar depois. Mas, o que mais impressionou a todos, foi o incêndio na Catedral de Notre-Dame, um dos maiores patrimônios históricos, culturais e religiosos da civilização ocidental. Não que as suas chamas ameaçassem destruir a humanidade. A leitura correta, segundo autoridades espíritas, compreende o poder de sinalização e aviso da gravidade, dos riscos que o mundo corre, nesse momento. Para eles, espíritas, não foi, portanto, um acidente.
As explicações para essas radiações, poderosamente destruidoras, são várias e deter-nos-emos apenas na que nos interessa, neste momento. O nosso planeta acolheu inúmeros espíritos, que em outras reencarnações, muito antigas, foram protagonistas de grande poder maléfico e arrasador, por onde passaram. As razões para essa conjugação e concentração espiritual danosa, terem acontecido em décadas recentes, ainda não se sabe. Outra observação importante é que estamos falando de uma escala secular e alguns desses espíritos já reencarnaram muitas vezes, tendo expiado parte de suas penas e abrandado suas potências destrutivas. Outros, nem tanto. Contudo, todos conservam, ainda, dentro de si, as sementes da morte e distribuem-nas por onde passam.
Segundo Jean-Louis Bory, coordenador dos trabalhos, em entrevista ao jornal Gazette de France, há fortes evidências de que o espírito de Nero, um dos imperadores romanos mais violentos, nascido em 37 da era cristã, reencarnou no Brasil. E o pior: em Bolsonaro. Os fatos históricos e a conduta do atual presidente, reforçam as suspeitas. Nero, resumindo suas atrocidades, “promoveu o assassinato de seu meio-irmão britânico, o de sua mãe Agripina, e o de sua esposa Otávia. Atirou aos crocodilos e leões grande número de senadores e cavaleiros e exultou ao incendiar Roma, contemplando as chamas, cantando em seu terraço”. Sem contar com o fato de ordenar, por sua doentia desconfiança, o suicídio do grande filósofo Sêneca, seu preceptor por cinco anos e leal ministro por uma década.
Vamos aos fatos: Bolsonaro odeia ciências humanas, principalmente, a filosofia. Pasmem com a História: Nero estudou, “desde a infância, todas as artes liberais. Sua mãe, porém, o desviou da filosofia, convencendo-o de que esta ciência não era própria para um futuro imperador”. De onde viria o ódio ao ex-presidente Lula? Nero era, “sobretudo, ávido de popularidade e o rival de todos aqueles que, deste ou daquele modo, exerciam influência sobre as multidões”. E mais: O que ocorreu com Gustavo Bebianno é semelhante à morte de Sêneca. Depois de exercer inúmeras funções e se achar amigo de Bolsonaro foi defenestrado, covardemente, da equipe governamental. Enfim, disseminando ódio aos diferentes, espalhando um rastro mortífero em medidas, tais como: armar a população, favorecer o número de acidentes nas estradas, inclusive com crianças, liberação de agrotóxicos cancerígenos, desmatamento sem precedentes, destruição de santuários ecológicos e da cultura indígena, entre outras, faz acreditar, que ele é, mesmo, BolsoNero.
Enquanto isso: “A lábia do sábio, a arma do rude/São Deus e o Diabo unidos na prece…”.
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