Banda Cabeças de Bagre revive sucesso dos Mamonas

22/03/2025

Hoje, sábado, 22, é dia de reviver com amigos músicas de um dos grupos mais contagiantes e irreverentes que existiu no Brasil: Mamonas Assassinas. A banda cover Cabeças de Bagre relembra os hits Robocop Gay, Vira-vira, Pelados em Santos, Mina, Mundo Animal, entre muitos sucessos dos ‘Meninos de Guarulhos’, no Primeiro Festival de Rock e Blues do Inbraza Pub em parceria com o Centro Cultural Banco do Nordeste. A banda Mamonas Assassina teve a carreira interrompida há 29 anos, no dia 05 de março, depois de um acidente aéreo na Serra da Cantareira em São Paulo.

Os meninos de Iguatu seguem a mesma linha da musicalidade e alegria, além do talento musical, são descontraídos cheios de humor e amigos. O grupo musical era formado por Dinho (vocal), Bento Hinoto (guitarra), pelos irmãos Samuel Reoli (baixo), Sérgio Reoli (bateria) e Júlio Rasec (teclado).

Gustavo Nogueira (vocalista), João Elton (guitarrista), Samuel Kaio (baterista), José Ruan (baixista) e Guilherme Galdino (tecladista) fazem cover da banda que deixou saudades, mas que permanece viva principalmente para os fãs e na vida desses jovens artistas. “Eu sempre tive vontade de montar uma banda, aí eu encontrei esses amigos com o mesmo gosto e que também tocam, houve essa junção, coisa que a gente gosta. Eu estava em casa escutando Mamonas, quando encontrei o DVD com o documentário Mamonas pra Sempre, lançado em 2009, inclusive ganhei de presente da minha tia, que inclusive não está mais com a gente, infelizmente faleceu em 2015. Esse material é uma parte importante para mim. Eu tinha a vontade de fazer uma banda para homenagear esses caras. Aconteceu. A partir daí a gente foi se reunindo por acaso e deu certo”, contou o vocalista Gustavo Nogueira.

Apesar de não terem nascidos quando a banda existia, já que a maioria dos meninos tem entre 15 e 16 anos, somente Gustavo tem 18 anos, a paixão em comum pelos Mamonas contagiou os integrantes do Cabeças de Bagre, inclusive o nome da banda é nome de uma música dos Mamonas. “A minha entrada na banda foi inusitada. Eu na época estava passando por muitos problemas, estava até querendo me afastar da música e simplesmente recebi uma mensagem do Gustavo, convidando para fazer parte da banda e deu certo. Eu não sabia nem o que era para fazer, mas deu certo e estamos na atividade, mas não passava pela minha cabeça participar de uma banda cover dos Mamonas. Quando a gente começou, a gente não sabia nada, mas percebemos a forte ligação que a gente tinha e foi aí que deu certo e estamos caminhando, chegando onde estamos chegando. Só tenho a agradecer”, comentou João Elton.

Samuel Kaio, apesar da pouca idade, tem contato com a música desde mais novo, isso porque sempre acompanhou a mãe dele na igreja. “Eu sempre vi minha mãe na igreja cantando. Ela canta e eu sempre fui muito apaixonado por bateria, é tanto que sou baterista da banda. Mas toco outros instrumentos, violão, guitarra, teclado. Eu tenho uma paixão forte por música. É muito legal esse envolvimento através da música. Faz com a que gente se aproxime mais”.

José Ruan foi um dos últimos a entrar na banda. “Foi algo que eu não esperava. Eu perguntei ao João Elton, que é meu primo, se eles estavam ensaiando. Estavam ensaiando na casa de Gustavo, fui até lá pedalando. E do nada me deram um contrabaixo, mesmo sem saber de nada comecei a tocar e deu certo. Fiquei sem saber, meio que aprendi sozinho, depois Victor Darkside me ensinou muita coisa que não sabia. Só de ter tocado eu não sabia que ia levar para minha vida. Toco baixo e tenho orgulho de tocar”, pontuou.

Rifa

Mesmo diante de tantos talentos o grupo enfrenta dificuldades, principalmente financeira, é tanto que estão com rifa no valor de R$ 15,00 cujo todo dinheiro arrecadado vai ajudar a comprar instrumentos para a banda. “Nossa intenção é de comprar som e instrumentos, não temos bateria, não temos baixo. Nossa intenção é melhorar cada vez mais nossa música para o público. Contamos com o apoio de nossas famílias, amigos e parceiros que nos apoiam nos ensaios e apresentações. As pessoas podem ajudar através do Instagram da banda @mamonas_igt. Parte da nossa bateria é de balde de plástico. É tanto que estamos pedindo ajuda para comprar esses instrumentos. Só temos a agradecer a Deus, nossas famílias e muitos amigos que apostaram e apoiam nosso projeto”, afirmou Gustavo Nogueira.

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