Foi aprovada por unanimidade na última terça-feira, 25, pela Câmara Municipal de Iguatu, a criação da Área de Proteção Ambiental (APA) da Lagoa do Cocobó. O projeto de Lei Nº 022-2021, enviado pelo Poder Executivo, tramitou em regime de urgência. As comissões votaram os pareceres em plenário e a Lei passou por duas votações.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Proteção Animal de Iguatu, Mário Rodrigues, foi um passo importante para proteger e garantir toda a área do reservatório pela importância das lagoas ao longo da história de Iguatu”, destacou.
A APA da Lagoa do Cocobó terá uma área de 135 hectares, quase com sua totalidade na área urbana, com elevado número de ocupação humana. “É outra área que precisa preservar. Estamos com estudo hidrológico também da lagoa do Julião, que tem aqueles poços que em 2019 foi quem salvou a população de Iguatu, com abastecimento de água. Então, a gente está regulamento tudo isso em lei e pedindo o apoio da população para que nos ajude a fazer essa preservação”.
Preservação
Com a aprovação a APA da Lagoa do Cocobó, haverá um conselho responsável por sua administração, que será instituído pelo prefeito municipal, composto por órgãos do poder municipal, organizações da sociedade civil e da população residente.
“Espero que com essa área realmente protejam essa lagoa. A gente que mora aqui é quem sofre todo ano com os incêndios maiores do mundo. Todo ano é a mesma coisa. Este ano está tudo verdinho, mas deixe o capim secar para subir o fogo aí. Espero que façam alguma coisa de verdade”, ressaltou a dona de casa Gorete Araújo.
São proibidos no local qualquer tipo de caça e pesca predatória, implantação de atividades que possam ameaçar a fauna e a flora silvestre e a sobrevivência de espécies existentes no local, entre outras ações como despejo de resíduos ou de qualquer tipo de afluente comercial ou residencial.
De acordo com ainda com o titular da pasta do Meio ambiente, “É importante a conscientização da população nesse momento. Denuncie aquelas pessoas que colocam lixo onde não pode ser colocado e assim, que as pessoas tenham essa consciência”, concluiu Rodrigues.
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