Moradores expõem reivindicações em evento que aproximou o Legislativo da comunidade
Na terça-feira, 4, a Câmara Municipal de Iguatu deu início para se aproximar da população, realizando sua primeira Sessão Ordinária Itinerante de 2024 na Vila Centenário. A comunidade local teve a oportunidade de dialogar diretamente com os parlamentares e expor suas principais demandas e preocupações.
Entre as reivindicações apresentadas pelos moradores, destacam-se o abandono da antiga estrutura do colégio Antônio Albuquerque, a ausência de um conjunto semafórico nas vias de acesso ao bairro pela Avenida Perimetral e a necessidade de limpeza constante na comunidade. “O projeto das Sessões Itinerantes é de levar o Legislativo mais próximo das comunidades, visando sentir de perto as reais necessidades de cada bairro”, declarou Ronald Bezerra (UB), presidente da Câmara Municipal de Iguatu.
Votações
Durante a sessão, foram votadas importantes mensagens do executivo. Uma das aprovações foi do convênio que autoriza o Município de Iguatu a celebrar uma parceria, mediante termo de fomento, para a realização das festividades juninas, com um valor estipulado de R$ 60 mil. Além disso, foi instituído o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos dos Servidores Efetivos da Guarda Civil Municipal de Iguatu, uma medida aguardada com grande expectativa pelos servidores.
Parecer
A sessão também foi marcada pela leitura do parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que recomendou a reprovação das contas do executivo referentes ao ano de 2019, o último do primeiro mandato do prefeito Ednaldo Lavor. O documento apontou divergências na aplicação e manutenção do desenvolvimento do ensino, além de irregularidades em consignações previdenciárias. A reprovação das contas pelo TCE foi unânime, acompanhada de diversas recomendações e notificações. A assessoria do prefeito não se manifestou sobre o parecer até o fechamento desta matéria. Mesmo notificado, o gestor também não enviou sua defesa ao parlamento.
Próximos passos
O parecer do TCE foi protocolado e deverá ser incluído na Ordem do Dia da Sessão Ordinária de 11 de junho. Ele será analisado pela Comissão de Finanças, Orçamento, Constituição e Justiça antes da deliberação. Para que o parecer prévio do TCE seja rejeitado pelo plenário, é necessário o voto da maioria dos vereadores. Atualmente, o parlamento de Iguatu é composto por 11 membros da oposição e seis da situação, o que poderá influenciar significativamente a decisão final.
A deliberação ocorreu em uma única votação, durante uma sessão ordinária dedicada exclusivamente a essa pauta. A expectativa é que essa votação atraia grande atenção tanto da população quanto dos meios de comunicação locais, dada a importância do tema para a administração municipal.
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