A semana foi marcada por uma única sessão. Na terça-feira, 4, a Câmara Municipal de Iguatu (CMI) voltou suas discussões ao que considera “como falta de apoio” e maior presença das políticas do Estado no município, bem como a incerteza na agenda de inaugurações de equipamentos que tiveram as obras iniciadas no governo antecessor.
O parlamento iguatuense também evidenciou na última semana novidade na base governista. O vereador Rubenildo Cadeira (REPUBLICANOS) retornou ao grupo governista. O político havia se desligado da base após seguir o projeto político de ascender a uma vaga no legislativo estadual nas últimas eleições.
O anúncio foi feito por meio das redes sociais junto do seu colega de sigla, o prefeito interino Ronald Bezerra (Republicanos).
O grupo de situação agora é composto por 13 parlamentares, mais de 1/3 da casa. “Hoje retornamos e abraçamos a gestão. Vamos compor essa bancada para trabalhar por Iguatu. Acreditamos que o governo precisa de estabilidade nesse momento de dificuldade que enfrentamos”, disse Rubenildo.
Governo do Estado
Na sessão, o governo estadual foi o centro das críticas da maioria dos vereadores. Os políticos que compõem a base de governo estadual lamentaram a não inauguração dos equipamentos da Praça da Juventude e da Mais Infância situadas no bairro Cohab e Distrito de José de Alencar, respectivamente. “São equipamentos que não estão à disposição da população e com risco de serem danificados pela força e exposição ao tempo”, disse João Torres (PP).
A indefinição do término das obras da Avenida Perimetral tornou-se pauta. “Mais de um ano e pouco foi feito. A população nos cobra e não há nenhuma previsão”, disse Torres.
A saúde e o subfinanciamento são tema recorrente do parlamento local. “Hoje o Hospital Regional de Iguatu é subfinanciado. Esquecido pelo Estado, não recebe investimentos suficientes para sua manutenção e oferta de saúde com qualidade”, afirmou Bandeira Júnior (PSD).
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