Cavalgada ecológica mobiliza ambientalistas

16/11/2019

Com o objetivo de chamar a atenção para os problemas ambientais – despejo de esgoto, lixo, desmatamento da mata ciliar, no Rio Jaguaribe, em Iguatu, foi realizada na manhã do sábado, 09, a III Cavalgada Ecológica. O evento reuniu cerca de 80 cavaleiros. Na Capela de Santa Clara, no sítio Cruiri, vaqueiros, cavaleiros e amazonas, se reuniram e seguiram a Capela do Sítio Penha.

O evento contou a participação de membros da diocese de Iguatu através dos padres de paróquias da região que emitiram o sermão voltado à ecologia e aos heróis da Confederação do Equador.

O idealizador do evento, Neto Braga, reforçou a preocupação com a preservação ambiental. “Aqui está a nossa história e memória”, disse. “Um rio que é agredido diariamente com despejo de dejetos”. O evento contou com o apoio da Secretaria de Cultura do município de Iguatu.

Entidades e seguimento empresarial foram representados com bandeiras em mastros carregadas por vaqueiros durante todo o percurso. A proposta da cavalgada é de ainda levar a liberdade cívica. “Cultuamos que nada somos nada valemos que o bom é de fora, por isso lembraremos essa importante figura”, citou Neto.

No trajeto foi encenada a batalha das forças republicanas de Tristão Gonçalves de Alencar. A cavalgada faz parte da 3ª edição do Projeto Abaeté (Homem verdadeiro). “A finalidade maior é fazer com que o nosso Rio Jaguaribe volte a ser frequentado, para que conhecendo-o, possamos amá-lo e amando-o, possamos salvá-lo de um destino trágico e vil. Neste período, que vai até o dia 30 de outubro, dia da morte de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, a alma afoita da Confederação do Equador, presidente da província do Ceará e que morreu na localidade de Santa Rosa, dentro do Rio Jaguaribe, (antiga Jaguaribara) em luta pela liberdade”, relembrou Neto.

Saiba mais

Tristão Gonçalves Pereira de Alencar Araripe nasceu em Barbalha, no dia 17 de setembro de 1789 e faleceu em Santa Rosa às margens do Rio Jaguaribe, no dia 31 de outubro de 1824. Filho de Bárbara de Alencar, foi um importante revolucionário, participando da Revolução Pernambucana em 1817 e da Confederação do Equador em 1824. Foi brutalmente assassinado pelas forças imperiais no interior do Ceará.

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