Municípios do interior cearense cada vez mais endurecem medidas para evitar circulação de pessoas pelas ruas das cidades. Iguatu foi uma das primeiras cidades a adotar fechamentos de ruas do centro, de barreiras sanitárias nas entradas da cidade e a obrigatoriedade do uso de máscara pelos moradores quando sair de casa. Isso serviu de exemplo para outras cidades da Região Centro-Sul cearense. Quixelô, Orós, Acopiara, Cariús, Jucás e Cedro também adotaram medidas parecidas. Icó também passou a valer novo decreto municipal desde quinta-feira, 14, com o bloqueio de ruas de acesso ao centro comercial, incluindo também o uso obrigatório uso de máscara pelos moradores.
Quem chega a Icó é parado em barreiras sanitárias que estão montadas nas três entradas da cidade, incluindo a principal delas na CE- 282, próximo à ponte Piquet Carneiro. “Além dessa ação, a gestão assinou nesse novo decreto do uso obrigatório de máscara de proteção individual para moradores. São medidas mais rígidas, que que foram necessárias. A gente segue as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) do próprio Governo do Ceará e Ministério da Saúde. São medidas preventivas para evitar a proliferação do novo coronada vírus ainda mais em nossa cidade”, destaca Oriana Nunes, secretária da Saúde de Icó.
Multa, apreensão
De acordo com o novo decreto municipal, o descumprimento do uso de máscara resultará na aplicação de multa no valor que varia entre R$ 50,00 a R$ 250,00. Nas ruas do centro, está proibida a circulação de veículos. “Já reduzimos em mais de 90% a circulação de veículos pelo
centro da cidade. Nas áreas que estão com bloqueios, só têm acesso moradores e serviços essenciais. A nossa intenção é reduzir a presença de pessoas nas ruas para evitar propagação do novo coronavírus”, disse Ítalo Henrique, diretor adjunto do Cotran de Icó, afirmando
que quem desrespeitar as barreiras estará sujeito às penas da Lei de trânsito: poderão ser multados, ter veículo apreendido.
A medida também mexe com estabelecimentos comerciais não essenciais que devem permanecer fechados. Já os comércios e serviços essenciais tiveram que se adaptar. Próximo às agências bancárias foi instalada uma grande tenda para proteger as pessoas que procuram os serviços dos estabelecimentos. Quem precisar vir à rua aprova a medida. “Estamos vivendo um tempo diferente. Eu, por exemplo, só estou saindo de casa pra vir ao banco, ao mercantil, comprar um remédio. E mesmo antes de ser obrigatório, eu já me prevenia usando máscara e usando álcool em gel”, ressaltou a autônoma Apoliana Ferreira.
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