“Eu não tenho ídolos. Tenho admiração por trabalho, dedicação e competência“.
Ayrton Senna
O nome Blockchain parece complexo
É incontestável que a linha do tempo da ciência, tecnologia e suas respectivas inovações são de grandeza efémera. Poucos conseguem acompanhar a exponencial positiva do desenvolvimento dos eletrônicos de consumo. No entanto, toda essa avalanche de novidades não fica somente nesse escopo, é mais abrangente, ramificada e diversificada … atingiu até moedas, dinheiro e processos diários. Muitas empresas anunciam que estão pesquisando aplicações de moedas digitais (a mais popular delas é o Bitcoin) para suavizar seu cotidiano. Como seria possível gerenciar tais moedas digitais? O nome parece complexo, não sei se há tradução para o português, mas o gerenciamento é realizado por meio de uma tecnologia inovadora chamada de Blockchain.
O que é Blockchain?
Interpretando pelo lado simples, o Blockchain nada mais é do que um “livro contábil” que faz um registro de uma transação de moeda virtual de forma que seja confiável e imutável. Ou seja, Blockchain registra todas as informações em uma cadeia de blocos, como: a quantia de moedas transacionada, quem enviou, quem recebeu, quando essa transação foi realizada e em qual lugar do “livro contábil” ela está registrada.
Como o Blockchain pode ser utilizado na prática?
O Blockchain ainda não é aplicável em todas as situações ou negócios. A tecnologia é perfeita para aquelas empresas que precisam registrar informações de forma confiável e transparente. Por exemplo, Blockchain seria perfeito para uma empresa que deseja vender ingressos infalsificáveis, registro de terras, registro de identidade, contratos, autenticação de documentos e rastreamento de produtos. Pode até parecer que estou falando de um futuro um tanto distante, mas todos esses conceitos, todas essas aplicações já existem e já estão em pleno funcionamento. Em Dubai não será mais possível registrar terras a não ser utilizando Blockchain. Bem como, a gigante Walmart já planeja um “bum” nesse cenário – a própria foi capaz de impulsionar a tecnologia RFID, quiçá, Blockchain – portanto, essas coisas já estão acontecendo e não devem levar muito tempo para ocorrerem em larga escala nas grandes indústrias e centros comerciais.
Você gosta de esperar? Eu mesmo não!
Com Blockchain será possível diminuir a centralização do poder bancário na vida das pessoas. As transações via Blockchain serão realizadas diretamente entre cliente e o provedor do serviço. Já imaginou não ser mais preciso enfrentar aquelas gigantes filas bancárias em pleno “pingo de meio dia”?
“Vinte Vinte”
Nem só de Ciência vive o homem! Assim sendo, abro um parênteses para desejar ao caro (a) Leitor (a) que me acompanha quinzenalmente, um feliz 2020, que seja um ano repleto de saúde, realizações, conquistas, crescimento humano e sucesso – apesar que, segundo o fabuloso Tom Jobim, “sucesso, no Brasil, é a pior das ofensas pessoais” – mas façamos nossa parte, firmes como um soldado! Por fim, não poderia deixar de agradecer a dois ícones, os quais são fundamentais para o crescimento dessa juvenil coluna: professor José Roberto, por ter acreditado e apoiado a ideia da coluna Ciência com Café; bem como, minha amiga jornalista Cecy Macêdo (sempre navegamos na Antropologia com uma xícara de café) do oriente de Campina Grande – PB que revisa, retifica e modela meus textos para uma melhor apresentação da coluna. Se cheguei até aqui foi porque me apoiei no ombro de gigantes. Bom, até 2020!
Iguatuense, formação em Engenharia Elétrica com ênfase em Eletrônica pela UFCG e Yonsei University, Coreia do Sul – Engenheiro Eletrônico da Freehand Engineering, EUA
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