O legislativo passará por mudanças na cidade de Iguatu para o quadriênio 2021-2024. Dos 17 vereadores hoje com mandatos, 11 conseguiram se reeleger, uma alteração do quadro de 35%, com seis modificações. Mas quando o levantamento é relacionado aos vereadores de primeiro mandato, o número se resume a quatro parlamentares que vão assumir o cargo público pela primeira vez. Neste ano concorreram para o legislativo 198 candidatos, média de 11,6 por vaga.
O eleitorado iguatuense colocou na Câmara Municipal de Iguatu (CMI) pela primeira vez os vereadores Sávio Sobreira (PDT), Pedro Uchoa (PSB), Rafael Gadelha (PSD) e João Torres (PP). Acrescenta à lista de alteração a formação atual da casa legislativa os vereadores Marciano Baião (SD) e João Lázaro (SD), que já exerceram mandato em outra legislatura.
A média de idade da nova formação, 44 anos, mostra que o legislativo local será experiente. O parlamentar mais jovem Sávio Sobreira, 25 anos, dividirá o espaço com veteranos a exemplo de Marciano Baião que com 62 anos será o mais velho da casa.
A única mulher no legislativo, Eliane Braz (PSD), primeira dama do município, foi a mais votada deste pleito com 2.189 votos. Assim como ela, complementa lista de reeleitos: Diego Felipe (Republicanos), Zilfran Ferreira (Republicanos), Lindovan Oliveira (PSB), Pedro Lavor (PSD), Ronald Bezerra (Republicanos), Rubenildo Cadeira (Republicanos), Marconi Filho (PDT), Louro da Barra (SD), Marciano do Povo (PSD), Bandeira Jr (PSD) e João Lázaro (SD).
A disputa foi marcada por contrastes no quesito performance de votos. Enquanto uns comemoram recordes, outros amargam sequer ter registrado o próprio voto. Em Iguatu, três candidatos do PMN contabilizaram zero voto.
Dos 65.600 eleitores aptos a votarem em Iguatu, compareceram 56.894 às 200 urnas. A abstenção no voto da majoritária foi de 8.706. Cerca de 94,83% dos eleitores votaram nos candidatos (53.953). Cerca de 865 votaram em ‘branco’ (1,52%). ‘Nulo’ votaram 2.076 eleitores (3,65%).
Veja as siglas dos 17 vereadores eleitos e seus respectivos desempenhos nas urnas:
Eliane Braz – PSD (2.189); Diego Felipe – Republicanos (2.186); Sávio Sobreira – PDT (1.770); Zilfran Ferreira – Republicanos (1.591); Lindovan Oliveira – PSB (1.551); Pedro Uchôa – PSB (1466); Pedro Lavor – PSD (1.216); Ronald Bezerra – Republicanos (1.163); Rafael Gadelha – PSD (1.016); Rubenildo Cadeira – Republicanos (1.089); Marconi Filho – PDT (1.079); Louro da Barra – SD (893); João Torres – PP (885); Marciano Baião – SD (860); Marciano do Povo – PSD (855); Bandeira Jr – PSD (848); João Lázaro – SD (756).
Bancadas e siglas
A expectativa fica por conta da disposição das bancadas para o próximo ano. Ainda é incerta o posicionamento dos três vereadores (Sávio, Marconi Filho e João Torres) alinhados com o deputado Marcos Sobreira (PDT) que retirou sua candidatura à majoritária para declarar apoio ao prefeito reeleito Ednaldo Lavor (PSD).
A base do gestor conta com maioria de nove vereadores (Eliane Braz, Diego Felipe, Zilfran Ferreira, Pedro Lavor, Ronald Bezerra, Rubenildo Cadeira, Marciano do Povo, Bandeira Jr. e Rafael Gadelha. Já a ala liderada por Agenor Neto (MDB) conta com cinco parlamentares: Lindovan Oliveira (PSB), Pedro Uchoa (PSB), Louro da Barra (SD), Marciano Baião (SD) e João Lázaro (SD).
A representação das siglas partidárias para o ano que vem deve sofrer modificações. Partidos tradicionais como PSDB, MDB e PROS perderam espaço e não tiverem vereadores eleitos. Por outro lado, siglas como PSD e Republicados serão os mais representados.
Neste ano, mudanças na legislação eleitoral simplificaram a aplicação do valor, já que antes também era preciso levar em conta as coligações partidárias antes de definir quais postulantes estavam eleitos. Para evitar que votos destinados ao candidato de um partido elegessem nomes de outra sigla, a Emenda Constitucional 97/2017 extinguiu as alianças partidárias nas eleições proporcionais. Desta vez, cada partido disputou apenas com seus próprios candidatos.
Mesmo assim as regras dos quocientes eleitoral e partidário, com seus cálculos, não fizeram com que o candidato com maior número de votos fosse eleito. O exemplo maior entre os suplentes é o candidato Alisson Barreto (Republicanos) que com 1.046 votos, mais do que seis parlamentares eleitos nesse pleito, não conseguiu entrar.
Vereador de cinco mandatos Mário Rodrigues (PDT) também não consumiu atingir número suficiente, mesmo obtendo mais votos do que cinco eleitos.
Suplentes
Veja as siglas com os quatro primeiros suplentes e seu respectivos desempenhos nas urnas. Eles podem assumir em uma eventual saída, afastamento ou pedido de licença dos seus colegas com mandatos.
Republicanos: Alysson Barreto (1.046); Breno Teixeira (929); Josias Lucas (908); e Edmilson Rodrigues (810)
PDT: Mário Rodrigues (894); Socorro Moreno (891); João Inácio (572); e Joás Rodrigues (452)
PSD: Eudisvan Silva (823); Rômulo Fernandes (821); Luiz Fernandes (635) e Murilo Braga (543)
PP: João das Barreiras (754); João Eudes (485); Adeilmo Braga (443); e Nilcivan (323)
PSB: Dr. Welinton Uchoa (674); Antônio Baixinho (617); Professora Carminha (397); e Edileuza (390)
SD: Edson Adriano (664); Dr. Ricardo Ferreira (634); Alana Cristina (417); e Genésia Araújo (389).
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