O Sesc – Unidade Iguatu, braço social do sistema FECOMERCIO, promove uma série de atividades culturais gratuitas nos municípios de Jucás e Iguatu, respectivamente na quarta-feira, 21, e quinta-feira, 22. A ação contou com a participação de membros do projeto Rabecacello, grupo de música instrumental atuante desde 2012 que tem como base de pesquisa a música popular nordestina, fazendo um link de fusão com diversos estilos musicais do mundo.
As atividades contemplam rodas de conversa/vivências culturais. A experiência de vivência para os participantes é destinada à formação e intercâmbio com os músicos, alunos e professores de música.
Em Iguatu, a ação será ministrada para alunos de cursos de violão, sanfona e teclado da Escola de Música do Sesc Iguatu, além de alunos e professores da Fundação Raimundo Fagner, de Orós. Em Jucás, a iniciativa conta com o apoio da Prefeitura. “A ideia da iniciativa é de promover o intercâmbio cultural inserindo entretenimento de qualidade para a população através da música clássica”, informou o supervisor de projetos culturais do Sesc Iguatu, Yuri Guedes.
Rabecacello
Oriundos de Itapipoca, a cidade dos “três climas”, o grupo Rabecacello apresenta “O concerto dos três climas” – praia, serra e sertão – de Samuel Furtado, inspirado nessas três regiões distintas cada qual com suas peculiaridades culturais, ambientais e sociais, gerando cores e sabores específicos. “Um público muito bom. Sempre bom conhecer mais a fundo o interior do estado”, resumiu Samuel.
O grupo é formado por Samuel Furtado (rabeca), Tamily Braga (violoncelo) e Viana Júnior (percussão). Eles encerram a turnê na capital Fortaleza.
A mistura sonora elaborada pelo grupo de Itapipoca já rodou o mundo em exibições fora do país, levando a cultura regional nordestina e, ao mesmo tempo, sendo influenciada pela cultura de outros povos, acabando por encontrar, muitas vezes, sonoridades semelhantes às da nossa região.
Para o percussionista Viana Júnior, o Grupo Rabecacello “propõe um diálogo de múltiplas sonoridades”, com instrumentos de origem africana, afro-brasileiros e indígenas, como a própria rabeca, “que está espalhada pelo mundo, incluindo no nordeste brasileiro, na cultura cigana, entre outras”, concluiu.
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