Rogério Gomes
Correspondente em Fortaleza
O Governo do Ceará lançou esta semana uma ferramenta para contribuir no acolhimento e aperfeiçoamento das políticas públicas de proteção às mulheres vítimas de violência. O atendimento às vítimas agora conta com o auxílio de uma plataforma que vai integrar a base de dados dos diferentes serviços ofertados pelos órgãos públicos: o Sistema de Integração e Gestão de Informações de Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (SIGIM).
O lançamento da ferramenta foi formalizado com o decreto assinado pela governadora Izolda Cela, na última quinta-feira, dia 15 de dezembro.
“A ferramenta tem uma transversalidade muito forte para dar agilidade e efetividade ao atendimento às mulheres no contexto de violência. O sistema terá tanto as informações que são essenciais para dar encaminhamentos e ações na área da segurança, mas também informações de retaguarda social e econômica. O apoio nisso é essencial para que elas possam trilhar os caminhos da emancipação”, disse a governadora Izolda Cela.
O Sistema de Integração e Gestão de Informações de Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar facilitará o gerenciamento de casos, a tomada de decisão e a geração de informações para o aperfeiçoamento das políticas públicas de combate à violência contra as mulheres em todo território cearense. A ferramenta compõe o Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PReVio).
O programa é desenvolvido para pensar sobre ações de segurança social, na perspectiva de criação de políticas sociais. O objetivo é reduzir vulnerabilidades e prevenir situações de violência contra grupos minorizados como mulheres, pessoas LGBTQIA+, crianças, adolescentes, jovens e gestantes, além de egressos do sistema socioeducativo.
A presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, desembargadora Maria Naílde Pinheiro, afirmou que a iniciativa é mais um avanço que une tecnologia e humanização. “Esse sistema integra os fluxos de trabalho de instituições como a Secretaria da Segurança Pública, Defensoria, Ministério Público e Tribunal de Justiça. A mulher terá muito mais apoio porque teremos números suficientes para o prosseguimento das ações e decisões”, reforçou.
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