Comerciantes e moradores da Av. Carlos Roberto Costa (Perimetral) procuram este periódico para reclamar que não aguentam mais esperar e pedem urgência na conclusão das obras de restauração da referida artéria, num percurso de 4,7 quilômetros, incluindo a Av. Joaquim Ailton Alexandre (antiga Cruzeiro do Sul), cujas obras foram iniciadas em dezembro de 2021 e se aproximam de completar 1 ano, sem a conclusão.
Os donos de lojas e outros estabelecimentos que vendem produtos ou oferecem serviços afirmam que amargam prejuízos econômicos por causa dos transtornos enfrentados por eles, e para os clientes chegarem até as lojas, mediante o labirinto em que se transformou a avenida, com o andamento das obras, um emaranhado de caminhões, máquinas, desvios, poeira e lama, em que usuários precisam romper todo dia para chegar aos seus destinos.
Os comerciantes alegam que não conseguem receber suas mercadorias dos fornecedores, não conseguem vender, nem conseguem entregar, por causa dos espaços para estacionamento, que praticamente desapareceram, em razão da movimentação de máquinas no trecho. “O que era para ser uma solução para nós virou um problema desta magnitude, vamos completar um ano sem ver essa obra terminar, sendo que muitos já fecharam”, protestou o comerciante S.G.T, que trabalha num imóvel alugado, mas garante que está a ponto de fechar também por causa dos prejuízos.
Nesta semana os comerciantes e outros usuários da Av. Perimetral e da Av. Joaquim Ailton Alexandre (antiga Cruzeiro do Sul) procuraram integrantes da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL para solicitar a intervenção da entidade junto aos órgãos responsáveis pelas obras, objetivando agilizar os serviços e devolver as referidas avenidas totalmente restauradas. O assunto foi pauta da reunião dos sócios-diretores da CDL na noite de ontem.
Fevereiro 2023
A reportagem enviou mensagem via e-mail para a assessoria da SOP, mas até o fechamento da edição, não houve resposta.
Em contato com a empresa Teixeira Construções, responsável pela execução dos serviços, o empresário Antônio Luiz respondeu que “A construtora enfrentou problemas ao longo da execução das obras com adutoras e redes de cabos de fibra ótica que passam pelo local, e com mudanças no projeto inicial, já que em alguns pontos, os serviços foram além do que estava planejado”, ressaltou.
De acordo com o empresário, tudo isso demanda tempo e requer prazo para atender trâmites burocráticos. Antônio Luiz também lembrou que a quadra invernosa que se estendeu muito atrasou consideravelmente os serviços. No entanto o empresário garantiu que a partir de um novo cronograma que foi feito permitirá à empresa concluir as obras até fevereiro de 2023. Ainda segundo o empresário, a parte mais difícil da obra que é a drenagem está sendo concluída, sendo que depois disso será a colocação do piso, que será com blocos de tijolo intertravado. Antônio Luiz ressaltou que vai trabalhar com três fábricas do tijolo, de modo que não falte material para que a empresa cumpra o cronograma elaborado e a obra seja entregue aos usuários.
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