Crianças autistas ganham dia especial com recreação e muito diversão

08/04/2023

O Clubinho Azul surgiu da realização de um sonho da terapeuta ABA (Applied Behavior Analysis) Myrnna Félix, da estudante de psicologia e acompanhante terapêutica Ariadna Lopes e das mães de crianças autistas, Karina Muamar e Ingrid Lima. “Deixou de ser um sonho e tornou-se realidade! Eu não acredito ainda no que vivemos neste final de semana passado, com nossas crianças. Foi fantástico! Ainda estamos sem acreditar o quanto eles divertiram”, contou Karina.

O intuito de criar o Clubinho Azul é proporcionar lazer, diversão, acolhimento e oportunidades às famílias de crianças autistas. “Sabendo que muitas famílias são carentes, ou até mesmo sentem medo do preconceito que enfrenta frente a sociedade, evitam sair com suas crianças, o Clubinho Azul veio para proporcionar diversão e acolhimento. Com força, fé, coragem e a ajuda de colaboradoras e apoiadores da causa esse sonho tornou-se realidade”, afirmou Myrnna Félix.

A 1ª edição do Clubinho Azul foi realizada no clube da Ordem dos Advogados, no bairro Bugi, no domingo, 2, Dia Internacional de Conscientização ao Autismo. Além de muita diversão, brincadeiras, o dia foi marcado principalmente pela inclusão. Cerca de 60 crianças e familiares participaram das atividades. A intenção de criar o Clubinho Azul é falar sobre autismo, fortalecer essa rede de apoio que as famílias, principalmente mães, precisam. É importante que as pessoas entendam, compreendam que conviver com autismo não é fácil, não é conto de fadas. Pelo contrário, o autismo tira sonhos, oportunidades de muitas dessas mães que quase sempre cuidam de seus filhos sozinhas. E um dos objetivos é conscientizar a população sobre a temática e fortalecer o processo de inclusão dessas crianças. A ideia é que as ações passem a acontecer a cada ano, com realização de outras atividades no decorrer do ano.

Projeto TEAMAR

Além do projeto Clubinho Azul, as mães de crianças autistas criaram também o ‘Projeto TEAMAR’, um grupo pensado em acolher mães de crianças atípicas. O primeiro encontro aconteceu, na quarta-feira, 5, e foi marcado por muitos compartilhamentos e acolhimentos.

“Sabendo o quão difícil é para nós mães, mas muitas delas vivem sobrecarregadas, sem rede de apoio, o projeto visa trazer leveza, momentos que essas mães se sintam notadas, lembradas e acolhidas. Muitas perdem sua identidade, sua autoestima por conta dessas entregas e renúncias pela busca constante da qualidade de vida dos seus filhos. Esse projeto é pra gente sair mais desse foco de autismo, até mesmo para autoajuda. Nesse primeiro encontro o tema apresentado foi voltado para autoajuda, cuidado, autoestima. Demos o pontapé, realizamos o primeiro encontro. Nós mães precisamos muito, vivemos cansadas, sobrecarregadas, exaustas. Vai ser um ano bem bacana pra gente”, ponderou Karina Muamar.

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