Carlos Sérgio Couras (Estudante)
A cultura do cancelamento é uma atividade que exclui ou boicota alguma empresa ou personalidade pública por uma ação considerada ofensiva e incabível nas redes sociais. Com a popularidade da Internet, esses procedimentos desencadeiam questões que dividem opiniões. Diante do exposto, cabe examinar as principais condições que favorecem esse quadro.
Hodiernamente, redes sociais como o Twitter, que agrega mais de 230 milhões de usuários, é plausível observar famosos manifestar-se de maneira condenável, provocando um repúdio da sociedade. À custa de tamanha notoriedade dessa prática, a cultura do cancelamento foi eleita a expressão do ano de 2019 nas palavras do dicionário Macquarie. Portanto, os antigos costumes, como racismo, “bullying” e homofobia, vêm se desconstruindo e tornando-se cada vez menos tolerado.
Faz-se mister, ainda, salientar a rispidez, o extremismo e discurso de ódio aos artistas um contratempo. Segundo Carlos Heitor Cony, jornalista brasileiro, a Internet é poluidora, não no sentido ecológico, mas sim no espiritual. Dessa forma, o cancelamento é contraproducente, visto que degrada toda imagem da pessoa cancelada por um erro que pode ser solucionado de outras formas.
Infere-se, portanto, que ainda há entraves que impossibilitam uma melhoria na sociedade. Para evitar tal cultura, as redes sociais devem banir temporariamente ou permanentemente usufruidores de plataformas digitais que insultem e promovam movimentos de boicote, a fim de erradicar o cancelamento. Comentários invasivos de figuras públicas de- vem ser acusados para órgãos estatais, por meio de denúncias, e desse modo, serem investigados com maior exatidão. Conseguinte, essas adversidades poder-se-ão ser resolvidas.
* Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte
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