A Câmara Municipal de Iguatu na terça-feira, 12, recebeu a presença de representantes da Universidade Regional do Cariri (URCA-Iguatu) e membros da comunidade local. Durante a sessão, o curso de Economia, por meio da sua Empresa Júnior, a EJICEC, destacou os avanços na implantação do terminal logístico da Transnordestina em Iguatu, além de cobrar ações políticas para garantir o crescimento sustentável e a atração de novas empresas para o município.
No último ano o grupo construiu um projeto de viabilidade econômica do porto seco. A professora Jaquelini de Souza, responsável pela coordenação do projeto, relembrou os primeiros passos dessa luta, que teve início em diversas audiências públicas e intensa mobilização de setores da cidade. “Mesmo com a garantia do terminal logístico, seguimos lutamos muito para que o Porto Seco seja uma realidade, e agora, com o andamento da Transnordestina, estamos mais perto de garantir o desenvolvimento econômico que Iguatu merece”, afirmou Jaquelini, ressaltando o papel crucial da universidade nesse processo.
Mobilização acadêmica e política
Anderson Medeiros, professor curso de Ciências Econômicas da URCA, também acompanhou de perto os trabalhos legislativos. “Estamos em um momento decisivo para o futuro de Iguatu. A Transnordestina e o Porto Seco podem transformar a cidade em um polo logístico regional. Porém, para que isso aconteça, é necessário que a classe política se engaje em criar um ambiente favorável para o investimento, com incentivos fiscais e políticas públicas que atraem empresas”, destacou Medeiros.
A equipe acadêmica e os alunos da EJICEC se aprofundaram nos critérios técnicos do projeto e elaboraram um estudo de 44 páginas com a análise econômica e a viabilidade técnica para a implantação do terminal. O estudo foi entregue à Transnordestina Logística (TLSA), responsável pela obra, e incluiu um diagnóstico detalhado sobre os impactos que o terminal pode trazer para a economia local e regional.
Relembre
A notícia da última semana que empresários de Iguatu firmaram um acordo com a Transnordestina Logística (TLSA) para a construção do terminal de carga foi recebida com entusiasmo pela comunidade local. O contrato inicial foi assinado entre a TLSA e o Terminal Logístico de Iguatu (TLI), constituído pelos empresários locais Eugério Queiroz e Renato Maia. O novo terminal será instalado ao lado da linha férrea da Transnordestina, no terreno da fazenda Cedrinho, e deve começar a operar em agosto de 2025.
Com uma área de 8 hectares, o terminal será dedicado à recepção, armazenamento e distribuição de cargas, com foco em grãos como milho, soja e farelo de soja, o que representa um enorme potencial de crescimento para o setor agrícola da região.
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