‘‘A história do PT incomoda o PT. Enquanto os velhos militantes abandonam o partido, os oportunistas preenchem com avidez as fichas de filiação. Não precisam mais da história ou de alguma justificativa ideológica. A adesão é pragmática: querem cargos, poder e, se possível, alguma sinecura.’’ – Marco Antonio Villa
É, preclaro leitor, estamos em maus lençóis. O país está deficitário, com um rombo de R$ 236,4 bilhões, ante o superávit de R$ 49,4 bilhões no mesmo período terminado em janeiro de 2023. Contra fatos não há argumentos. Isso sem falar nos gastos absurdos que o mau-caráter do executivo não faz mais nem questão de camuflar.
O mercado está retraído diante da falta de estímulo do Estado. Alta nos preços dos produtos está galopante, e isso inclui a indispensável cesta básica do brasileiro comum, que estava esperando a picanha e não consegue mais nem comer a sugestiva abóbora que o ‘‘Nove Dedos’’, pilantra como ele, indicou como bom substituído da referida peça de carne.
A segurança pública ficou em segundo plano (o orçamento de 2024 para combate ao crime teve um corte de R$ 708 milhões), o que significa, invariavelmente, um país ainda menos seguro, haja vista a deficiência do equipamento e sua estrutura física, bem como o assistencialismo aos mais necessitados (o governo Lula retirou 2,9 milhões de pessoas do Bolsa Família em 2023).
Trata-se de uma inversão de prioridade. Uma espécie de espólio doentio. O senhor Luiz Inácio e sua trupe esqueceram, convenientemente, que as suas promessas não estão sendo cumpridas e, mais do que isso: no lugar delas, colocaram seus verdadeiros intentos egoístas e danosos escusos à mostra, assim, descaradamente!
A imprensa marrom (Globo & cia) faz seu papel enquanto desserviço. Uma velha cortina de fumaça esconde o real e mostra, em seu lugar, um ideário lúdico da atualidade, e o povo, néscio, cai na armadilha fantasiosa dos que não têm compromisso com a verdade. É o mesmo PT de sempre, só que ainda mais descarado e vil.
E olha que esses são apenas dois (segurança e assistência) exemplos do péssimo governo do ‘‘descondenado’’. Se adentramos na economia, de fato, encontraremos a péssima gestão em sua face mais incompetente e negligente. Um chefe do executivo que coloca seus interesses partidários acima do estado- nação, não gera um país com soberania e fortaleza nunca. O país enfraquece, inexoravelmente sucumbe. Estamos indo de mal a pior, preclaro leitor!
Cauby Fernandes é contista, cronista, desenhista e acadêmico de História
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