Airton Luna (Estudante)
É fato que o sistema de saneamento básico do Brasil enfrenta desafios desde sua implantação no território, que ocorreu em 1561 quando o fundador Estácio de Sá mandou escavar o primeiro poço. Ainda hoje a precariedade é uma realidade e está relacionada principalmente com os baixos investimentos do governo, a falta de planejamento para a coleta e distribuição e a deficiência na gestão das companhias de saneamento no país.
No Brasil, em pleno século XXI, ainda existem famílias que não têm acesso à água tratada e a um sistema de esgoto eficiente e correto, devido ao péssimo planejamento e gestão da distribuição e coleta, somado à falta de investimento do governo federal que dispõe uma pequena parcela do seu PIB para esse setor, sendo assim insuficiente para atender toda a população.
Esses problemas, como de praxe, causam graves consequências principalmente às classes mais baixas que moram em comunidades ou bairros mais pobres sendo mais suscetíveis a doenças e incômodos além do mau cheiro causados por conta dos esgotos formados de maneira incorreta, como também do consumo de água não tratada que pode ocasionar várias doenças.
Para solucionar esse velho problema, o governo deve destinar maior verba para esse setor público além de criar programas e campanhas para melhorar a distribuição da água tratada e a coleta de esgoto, aumentando a quantidade de unidades de tratamento de água e esgoto, corrigindo as falhas e aumentando a fiscalização nas companhias responsáveis pelo saneamento.
É esperado que com essas medidas haja melhor distribuição de água para a população, melhor coleta de esgoto, a fim de diminuir a incidência de doenças e as reclamações de mau cheiro das ruas, e, principalmente, efetivar o fim da corrupção e a má gestão das autoridades responsáveis.
*Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte
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