Os agricultores José Francisco Angélico, Zé de Alceu, e Maria Pinheiro de Souza Angélico, conhecida como Cida, moradores do sítio Serrote, na região do distrito de Santa Rosa, na zona rural desta cidade, nasceram e foram criados no campo e é do trabalho na roça que tiram o sustento da família. Assim como muitas outras pessoas, têm a história de vida marcada pela superação e o crescimento.
Diante da necessidade de melhorar a renda, dona Cida resolveu apostar na produção de doces, aproveitando frutas e outras matérias-primas que consegue ali mesmo na localidade onde mora. Além da produção de doces, que ela sempre faz na quinta-feira, também faz dindin, mugunzá e vatapá. Em média, chega a produzir 25 potes de 500ml, além da produção por encomendas. “Nesse período agora, as pessoas encomendam vatapá, mugunzá e doces. A gente faz tudo. Além do ovo caipira que a gente também vende. Toda renda extra ajuda a pagar uma luz, uma água”, comentou a agricultora.
Enquanto dona Cida cuida no preparo dos doces, seu Zé mostra com orgulho o quintal de casa com vários tipos de fruteiras: mamoeiro, maracujá, caju, manga, coco, graviola entre outras tantas plantas que ocupam grande parte da propriedade. “Aqui, a gente mandou perfurar um poço, que tem ajudado demais. Com essa água dá para lidar com bichos e aguar as plantas. Quando está na época da safra, é muita fartura. A gente transforma em doce, dindin, guarda para quando acabar a safra. Na roça é muito bom”, afirmou o agricultor.
Gratificante
De acordo com dona Cida, vender doces ajuda muito. O negócio vem prosperando. São cerca de 25 potes produzidos. “Faço toda quinta-feira. Leva o dia inteiro. Embalo e saio para vender na cidade toda sexta-feira. Graças a Deus, as pessoas gostam dos doces. Faço de vários sabores: leite pastoso, leite com coco, mamão com coco. Tem também o de gergelim que as pessoas chamam de espécie. Aqui a gente produz frutas, tudo de forma natural, sem agrotóxicos. A matéria-prima, a gente tem em casa. O leite vem daqui mesmo do sítio. Fazer doces é uma alegria para mim. Faço do jeito que aprendi, de forma caseira, mas com muito zelo e carinho”, ressaltou dona Cida, mostrando-se satisfeita.
Ela afirma que pretende continuar na produção das guloseimas. “Até o dia que Deus quiser, vou continuar na produção dos doces. Coloco na garupa da moto e saio por aí vendendo. O melhor de tudo são as amizades que a gente faz por aí. É muito gratificante”, disse, projetando que vai continuar trabalhando e melhorar ainda mais a produção dos doces.
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