A recarga recorrente do açude Carlos Roberto Costa (Trussu) dá nova sobrevida ao manancial com as chuvas que banham a região, atreladas com as águas que chegam por meio do curso dos afluentes. O Trussu, hoje com o percentual hídrico de 17,18 % de sua capacidade, não sangra desde maio de 2011. Os atuais números não eram vistos desde outubro de 2016.
As sucessivas recargas em 2020 já dão possibilidade de garantia hídrica para os próximos dois ou três anos à população da sede. Os níveis vêm sendo atualizados diariamente pela Companhia de Gestão e Recursos Hídricos – COGERH-Iguatu.
De quinta-feira, 09, para ontem, sexta-feira, 10, o nível subiu 1cm. O volume de aporte foi de 82 mil m³. O Trussu saiu de 13,15% para 17,18%, chegando a 46,186 milhões de m³.
Com números só vistos em 2008, as chuvas de março de 2020 ficaram 103% acima da média histórica em Iguatu. Os bons volumes pluviométricos revertem em aporte. Entre sexta-feira, 13, do mês de março, quando o nível estava em 1,35%, até aqui, o reservatório subiu seu nível em 8m84cm.
Orós
Trussu é segundo maior reservatório da Bacia do Alto Jaguaribe que abrange 24 açudes. O açude de Iguatu fica atrás somente do Juscelino Kubitschek, “açude Orós”, o segundo maior do estado também. Ele hoje encontra com sua capacidade de 358,532 milhões m³, um total de 18,48% da capacidade. O reservatório de sexta-feira, 13, quando tinha 4,84%, até ontem, obteve uma metragem de 8m77cm do nível.
Ceará
As volumosas chuvas garantiram recarga hídrica aos principais açudes cearenses. No acumulado, a COGERH registrou aporte de 2,43 bilhões de m3 nos 155 reservatórios monitorados pelo órgão. Em igual período do ano passado, este índice foi de 680 milhões de m3. Em 2020, portanto, tem chovido de forma que beneficia todas as macrorregiões cearenses. O resultado desta equação é a cheia nos açudes do Estado. Até ontem, 10, 33 estavam sangrando.
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