Na tarde da quarta-feira, 17, aconteceu na Sala do Empreendedor do Sebrae, Iguatu, o Encontro de Ecossistema Local de Inovação. O objetivo: reunir no mesmo espaço representantes de setores da sociedade, em torno de cinquenta participantes, com a proposta de conhecer um ‘plano de ação’, e debater como cada representante pode contribuir para o sistema local de inovação, a partir de quatro eixos temáticos sugeridos; educação, saúde, comércio e agricultura, considerados, entre outros, como relevantes para o desenvolvimento socioeconômico sustentável, de toda a região.
Esta ação do Sebrae vem acontecendo desde o ano passado voltada para desenvolver os sistemas locais de inovação, em regiões diferentes do Estado.
De acordo com Tatiane Betat Kohlrausch, consultora da área de Ecossistemas de Inovação do Sebrae, no projeto é trabalhada a interação entre os diferentes atores de cada território, envolvendo as universidades, gestão pública, empresas, ONGs, entidades e instituições, para que possam interagir nos ambientes de inovação. Segundo ela, a ideia central é que isso aconteça na área onde a integração desses atores também aconteça visando promover o desenvolvimento regional sustentável.
Ainda de acordo com Tatiane, foi realizado mapeamento para identificar os atores que integram o ecossistema, quais são os potenciais de cada região do Estado, nos setores econômicos com maior potencial de inovação para fortalecer esses setores econômicos, promover o desenvolvimento das pessoas, culminando com a geração de empregos e renda.
Plano de ação
No final de 2023, o Sebrae traçou um plano de ação objetivando desenvolver o sistema local de inovação, ao mesmo tempo em que montou uma equipe de governança composta por pessoas que integram os diferentes atores, num trabalho voluntário, cooperando para engrenar o mecanismo capaz de fazer funcionar na prática o sistema local de inovação.
Indiretamente a mobilização aponta para a descoberta de iniciativas de protagonismo, empreendedorismo, ação conjunta em grupos visando ao surgimento de projetos, com os envolvidos dialogando entre eles para encontrar soluções que travam o mercado de geração de empregos, impedem a ocupação de funções específicas nas empresas, deixando de influenciar o crescimento e a exploração dos potenciais socioeconômicos. Ou seja, existe um cenário desolador no qual as pessoas não conseguem se encontrar para trocar problemas por soluções.
O encontro foi dividido em duas partes. Num primeiro momento apresentação do ‘plano de ação’, em seguida a divisão dos participantes em grupos para a formação das ideias e sugestões. Na exposição das ideias apresentadas, os representantes dos setores sociais, cada um foi destacando o que foi discutido no seu grupo para apreciação dos demais.
Segundo Tatiane Betat, agora, os próximos passos será trabalhar o desenvolvimento do ‘plano de ação’, com a meta de acontecerem encontros mensais para promover a interação entre os envolvidos. “A gente entende que a inovação, ela acontece a partir da conexão e da colaboração entre diferentes instituições, as pessoas, seus pontos de vista, ideias e impressões sobre os temas debatidos e trabalhados”, finalizou.
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