A terça-feira, 22 de outubro, foi diferente para os corpos docente e discente da Escola Modelo de Iguatu. Numa iniciativa do professor Elder Costa, mantenedor da instituição de ensino, aconteceram duas simulações de incêndio, nos turnos da manhã e tarde, objetivando treinar os estudantes para qualquer eventual ocorrência envolvendo incêndio ou qualquer sinistro em que a escola precise ser evacuada.
Foi a primeira vez na história da educação de Iguatu que uma instituição de ensino tomou esta iniciativa. A ação medida foi elogiada pelos pais que compareceram para assistir à ação. Os estudantes conseguiram sair da área onde supostamente estaria ocorrendo o sinistro em tempo recorde, 03min45s (três minutos e quarenta e cinco segundos). Os pequenos da educação infantil surpreenderam e foram os primeiros a chegar a local seguro. Para esses, o local da evacuação foi o estacionamento. Os estudantes do fundamental e médio evacuaram para a quadra de esportes.
Elder Costa explicou que para realizar a simulação, antes foi executado um projeto orientado por um engenheiro civil que contempla instalação de tubulação de água, hidrantes e extintores de incêndio. Somente após a execução deste tipo de projeto é que o Corpo de Bombeiros realiza a vistoria anual e, estando tudo de acordo, emite o Certificado de Conformidade, uma espécie de chancela para o funcionamento do órgão, empresa ou instituição. Segundo Elder, a escola passou um ano fazendo as adaptações necessárias e instalando os equipamentos. “Mas tudo valeu a pena, por se tratar de um investimento em prevenção”, declarou.
Paulilo Lopes, técnico em Segurança do Trabalho e Brigada de Incêndio, registrado no Corpo de Bombeiros, foi o profissional contratado pela escola para trabalhar a prevenção de sinistros. Ele orientou as técnicas de como debelar o fogo usando os recursos existentes: água, extintor, mangueira, e o mais importante, como evacuar o espaço de forma ordeira, usando os principais acessos; escadarias, portas e corredores, sem tumulto ou qualquer tipo de pânico. Ele usou a sirene para simular o aviso de incêndio e treinou os alunos de como sair das salas, e cada grupo caminhar por um sentido diferente, de modo que o tempo usado fosse recorde, como de fato aconteceu.
“Somos um país de terceiro mundo, mas precisamos agir e pensar como um país de primeiro mundo, e o que fizemos aqui hoje, a gente só vê nas escolas de países de primeiro mundo”, afirmou Elder Costa.
0 comentários