O bom desempenho da Associação Desportiva de Iguatu – ADI nas competições, inclusive com a conquista de títulos e participação de competições nacionais influencia crianças que gostam do futebol a buscar os primeiros passos para se tornar um jogador profissional.
“É pela base que se começa tudo. O esporte é fundamental. É uma poderosa ferramenta de inclusão, voltada também para tirar essas crianças da ociosidade, das telas, do videogame. São práticas atualmente bem comuns em nossas casas, mas a gente como educador, instrutor tem também que abordar esses temas com nossos alunos. Na escolinha a gente não fala só de futebol. Tem outros assuntos do dia a dia que também trabalhamos com essas criançadas”, destacou Cleonilton Mulato, professor da Escolinha do Azulão.
Ainda segundo Mulato, “O futebol em si é formação de talentos. Sabemos que nem todos, infelizmente, nem todos irão se tornar grandes talentos, bem que a gente queria que todos fossem grandes talentos. Aqui a gente ensina muito isso, disciplina, respeito. A gente sempre ensina o respeito entre todos os colegas, professores. Além disso, a gente aprende com cada um deles, porque cada um tem seu tempo de aprender”, ressaltou.
Fundamentos
“Temos crianças a partir dos 4 anos de idade que estão aprendendo. Sabemos que muitos podem seguir a carreira profissional. Além das áreas técnicas, fundamentos sobre o futebol que a gente passa aqui, a gente ensina pra vida”, pontuou Mulato.
Outro fundamento da escolinha é a inclusão. “Tudo é uma questão de saúde. Atividade física, saúde, boa alimentação. Além de ser professor, a gente ajuda em outras atividades para que eles se sintam bem”, disse.
“A gente consegue trabalha isso com nossas crianças. Temos crianças diagnosticadas com autismo, TDH. Os pais conversam com a gente. Eles também nos respeitam. Com isso a gente tem que ir seguindo as recomendações que são repassadas pelos pais, respeitando os alunos, os colegas, os professores”, destacou.
A pequena Ana Isabele Alves nunca desiste, sempre persiste e não liga para o que os outros falam. “Os meninos me respeitam. Através do meu pai, que era jogador de futebol, passei a correr atrás dos meus sonhos. Eu pretendo ser uma jogadora profissional”, contou Isabelle, que está lutando para aprender cada vez mais e se tornar uma profissional.
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