Carlos Eduardo (Pré-universitário)
A síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento mental, é uma das doenças que mais causam afastamento profissional da atualidade. Em 2017 foram 48 pedidos de auxílio doença por esse motivo, segundo dados da Secretaria de Previdência. É uma enfermidade que afeta o psicológico do indivíduo, dificultando o sono e o relacionamento social.
Os profissionais das áreas de educação, saúde, policiais, bombeiros, agentes penitenciários e mulheres correm maior risco de adquirir o transtorno, devido à importância e à intensidade da profissão. Uma pesquisa realizada pelo Ibope em 2013 revelou que 98% dos brasileiros se sentem cansados mental e fisicamente. Entre eles, os jovens de 20 a 29 anos dominam a maior fatia dos exaustos.
A síndrome de Burnout afeta o indivíduo de diferentes formas, como complicações no sono, sendo necessário o uso de remédios para dormir, dificuldades para se relacionar com outras pessoas, dor de cabeça, enjoos, e em casos mais severos é possível adquirir ansiedade e depressão. Diferente do estresse, causa apenas variação de humor.
Mudanças são necessárias, de imediato, a fim de melhorar a saúde mental e profissional da população. Urge a parceria dos agentes de saúde com as grandes corporações, disponibilizando ajuda médica aos profissionais e ofertando palestras e orientações sobre a síndrome de Burnout, a fim de evitar esse malefício. Por fim, o Estado deve investir em academias e espaços “zen”, para que os funcionários desfrutem um momento de lazer. Tais medidas irão assegurar que a saúde mental mantenha-se saudável, além de melhorar a qualidade de vida e a recuperação de em- prego dos afetados pela síndrome.
* Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte
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