Quem ganha e quem perde no mercado imobiliário com a vitória de Lula
Após um período tenso que se iniciou bem antes da deflagração do processo eleitoral, e que teve fim nesse último dia 30 de outubro de 2022, o nosso país já tem presidente eleito e trata-se de Luís Inácio Lula da Silva.
O mercado por sua vez abre expectativas de como se desenvolverá esse terceiro mandado do presidente eleito. Após a análise de alguns setores concluo que o clima ainda é de meras expectativas, não tendo o resultado impactado de forma imediata no setor imobiliário no que se refere ao quadro atual.
Mas de todos os que fazem parte da conjuntura imobiliária atual, quem mais terá motivos para comemorar certamente serão as construtoras que trabalham com imóveis de baixa renda, tendo em vista que foi a partir dos governos Lula que se intensificaram os programas habitacionais em todo o país, tendo ele reforçado em campanha que seria prioridade em sua gestão a retomada com maior ênfase dos programas habitacionais. Nessa seara clientes para essas construtoras não faltarão, e certamente a pasta ligada ao trabalho também enxerga nos programas habitacionais, a geração de emprego e renda sendo, portanto, uma das portas para o desenvolvimento do país.
Segundo a XP INVESTIMENTOS em relatório divulgado no dia posterior à eleição, alguns setores serão teoricamente beneficiados com o governo vindouro, como é o caso da construção civil, educação e varejo.
A revista EXAME em reportagem divulgada também após o pleito eleitoral destacou que construtoras voltadas ao mercado de baixa renda serão beneficiadas, uma vez que já no final da campanha eleitoral o presidente eleito afirmou que “iria turbinar o programa habitacional do governo com taxas de juros menores”, reforçando assim as apostas dos especialistas após a vitória de Lula.
Para alguns analistas de mercado financeiro, os imóveis de luxo e alto padrão podem sofrer alguns “arranhões” no governo Lula, embora também existam vários que discordam dessa possibilidade. Eu particularmente não acredito que isso venha a ocorrer, uma vez que esse tipo de mercado tem vida própria, e os seus interessados na maioria das vezes não dependem de governo para as transações imobiliárias. A maior prova disso é que nas últimas grandes crises econômicas mundiais, onde o Brasil e demais países da América Latina estavam inseridos, não houve nenhuma ruptura nesse mercado no Brasil justamente por ter uma conjuntura diferente dos demais imóveis.
O fato é que ainda estamos no início de discussões e expectativas do que a nova equipe econômica trará de novidade, diante de algumas incertezas econômicas resta-nos aguardar, e torcer para que as medidas a serem tomadas possam acelerar o mercado imobiliário em toda a sua cadeia, ou seja, gerando emprego e renda além de possibilitar o acesso à moradia daqueles que almejam a casa própria.
Até breve!!!!
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