Rogério Gomes
Correspondente em Fortaleza
Os últimos casos de ataques a escolas no País, incluindo o caso do município de Farias Brito, no Cariri, desencadearam uma força-tarefa das forças de segurança do Ceará para reforçar o policiamento no entorno de escolas públicas e particulares do Estado. O Governo do Ceará lançou também, nesta quinta-feira, dia 13 de abril, por meio das secretarias da Segurança Pública e Defesa Social e da Educação, a cartilha de orientações para a prevenção e combate da violência dentro do ambiente escolar.
A cartilha foi apresentada durante reunião que contou com representantes da educação e segurança do Estado, do Ministério Público do Ceará (MPCE), da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), Sindicato das Escolas Particulares e outros órgãos.
Na reunião foram debatidas estratégias para coibir possíveis ocorrências relacionadas a supostas ameaças em instituições de ensino. Ainda na reunião, uma cartilha com orientações sobre como agir em uma eventual situação de risco, voltada para pais, professores, estudantes e funcionários de instituições de ensino, foi apresentada.
O secretário da SSPDS-CE, Samuel Elânio, destacou a importância do documento para orientar a comunidade escolar sobre como agir em uma eventual situação de risco. Ele também falou sobre o andamento do trabalho de rondas nas escolas, além do trabalho da inteligência, que vem sendo realizado no intuito de identificar e punir eventuais autores de notícias falsas sobre ataque nas escolas.
“É uma cartilha simplificada que orienta como os professores, os pais e os próprios alunos devem agir em qualquer situação que ofereça risco. O objetivo é que seja difundida entre as escolas, diretores, alunos, pais e todos que estão envolvidos nesse trabalho. O intuito é evitar problemas futuros e garantir uma atuação conjunta de todos”, disse Samuel Elanio.
Com o trabalho de inteligência e investigação, que vem sendo realizado de forma conjunta pela Coordenadoria de Inteligência (Coin) da SSPDS e pelo Departamento de Inteligência Policial (DIP), 49 perfis em mídias sociais estão sendo monitorados. Destes, 35 autorias já foram identificadas e outras 14 estão em análise. Ao todo, 22 pessoas foram conduzidas a unidades da Polícia Civil.
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