Com o intuito de prevenir ações que possam interferir nas atividades escolares, as forças de segurança do estado e o poder público municipal, por meio de suas instituições vinculadas, alinharam na quinta-feira, 13, protocolos de atendimentos e medidas de segurança voltadas para ocorrências relacionadas a supostas ameaças a escolas de Iguatu. O momento ocorreu na sede do 10º Batalhão de Polícia Militar.
No decorrer da última semana, equipes da Polícia Militar realizam rondas e paradas de viaturas em pontos-bases na frente de escolas públicas e privadas, mantendo conversas de aproximação com diretores e responsáveis por unidades de ensino. As equipes de serviço também realizam visitas às instituições escolares durante os turnos em que ocorrem as aulas. A ação, desenvolvida pelo Policiamento Ostensivo Geral (POG), tem como objetivo evitar ocorrências relacionadas a supostas ameaças.
A Guarda Civil Municipal colocou todo seu efetivo para o trabalho de ronda escolar. Conforme o gestor da cidade, a ideia é oferecer todo o aparato assistencial. “Nossa preocupação é pela garantia da vida. Disponibilizamos nossos homens e aparato de veículos a disposição”, disse Ronald Bezerra (Republicanos), prefeito de Iguatu.
Investigativo
A Polícia Civil através da delegacia Regional tem apurado toda ameaça e postagem na internet que chega ao conhecimento das autoridades. “Há o trabalho de inteligência e investigação. Informações associadas ao assunto e a perfis em mídias sociais são monitoradas pela Coordenadoria de Inteligência (Coin) da SSPDS e pelo Departamento de Inteligência Policial (DIP) PC-CE”, disse Wesley Alves, delegado de Iguatu.
Em Iguatu, até sexta-feira, 14, três casos de ameaças a instituições de ensino chegaram à polícia. A região de Acopiara, Jucás e Quixelô também teve registros. “Ressaltamos a importância de as pessoas confirmarem qualquer informação que recebam antes de divulgarem nas redes sociais. Sobre os perigos da divulgação de fake news, frisamos ainda que provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto é crime”, ressaltou o tenente-coronel PM Rodrigo Rodrigues.
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