Assim como o lixão da Chapadinha e o saneamento básico, a geração de empregos também não entrou no debate. Esses três temas compõem uma sequência de reportagens do A Praça, publicadas nas últimas três semanas que antecederam o dia da eleição. A meta do jornal foi tentar aquecer os temas fomentando o debate de três assuntos de total interesse da população.
A geração de empregos na seara da indústria depende de investimentos externos. À medida que o município consegue atrair esses investimentos externos com a instalação de indústrias, os empregos gerados no seio da população vão gerar salários, que por sua vez vão circular no comércio, aquecendo a economia, oxigenando o varejo.
As indústrias existentes no município têm papel fundamental na proposta de geração de postos de trabalho. Mas elas não podem operar sozinhas para atender a toda demanda de vagas. Necessário é buscar novos empreendimentos para complementar o que falta. As indústrias locais também têm suas carências e necessitam de suporte.
A última indústria de maior porte que se instalou no município, numa iniciativa de atração de investimentos externos, foi a fábrica de calçados Dakota, há 20 anos. De lá para cá, os empregos surgidos na indústria local foram do grupo empresarial TubForm.
Mesmo assim o município anseia pelas vagas de trabalho na indústria, para atender a um considerado público de trabalhadores. E neste grupo também estão os candidatos à vaga do primeiro emprego.
Numa política local de atração de investimento externo com a geração de postos de trabalho passa necessariamente pela construção de um conjunto de leis do legislativo, com as normas e regras a serem observadas no período.
Se considerarmos os recursos de que a região dispõe, estradas e rodovias pavimentadas e com bons acessos, para escoamento de produção e chegada de matéria-prima, a mão-de-obra disponível e toda a parte logística de transporte, é possível afirmar que o município tem boas condições e recursos técnicos favoráveis para atrair investimentos externos com a vinda de novas indústrias.
Na via de mão dupla desta carência estão as empresas com seus planos de expansão, que estão à procura dos municípios para se instalarem. Isso requer articulação política, diálogo e estratégias de gestão para que o município receba esses projetos. Passa também pela capacidade técnica que o município dispõe para desenvolver seu plano de geração de empregos.
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