Curiosos, admiradores, estudantes e populares tiveram oportunidade de avistar e registrar por meio de fotografias a lua bem mais de perto. Na quarta-feira, 30/8, com o fenômeno da ‘superlua azul’ integrantes do Grupo de Estudos em Astronomia Zênite, da Universidade Estadual do Ceará, UECE/FECLI montaram no Centro de Lazer e Cultura Alcântara Nogueira, no bairro São Sebastião, dois telescópios e uma exposição fotográfica com registros da lua.
Quem também passou pela praça aproveitou a oportunidade para observar e registrar a superlua azul. “Foi muito bonita, dá para ver as crateras da lua. Essa foi minha primeira vez vendo a lua pelo telescópio. A gente estuda a lua em livros, na internet, mas ver de verdade é diferente, bem legal mesmo”, comentou o estudante Pedro Lucas, 11.
O autônomo Danilo Fernandes disse que desde a adolescência passou a admirar a lua, o espaço. “Desde de adolescente que assisto a filmes, pesquiso coisas relacionadas à lua e ao espaço. Eu gosto. Vim para a praça fazer exercício e aproveitei para ver a lua pelo telescópio. É um momento único para quem gosta. Tem coisas simples na vida da gente que para alguns pode não parecer nada, mas é grandioso. Fiz algumas fotos, ficou bem nítida”, disse Danilo Fernandes, mostrando a foto feita com a ajuda do telescópio.
Já o universitário João Pedro de Souza, que é bolsista do curso do Física, desde a adolescência passou a admirar o universo. “Eu aos 13 anos peguei na biblioteca alguns livros sobre física, astronomia, essas coisas. Passei a ler e peguei o costume. Quando percebi já estava apaixonado pela área. Eu me sinto muito honrado em não só observar a lua, o espaço, mas também auxiliar outras pessoas a terem essa mesma sensação de ver a lua, o universo. É gratificante”, destacou o universitário.
Escolas no Zênite
Desde quando foi criado há sete anos, o Grupo de Estudos em Astronomia Zênite – GEAZ, em parceria com o projeto de extensão, Escolas no Zênite, divulga a astronomia nas escolas públicas, privadas, com observação lunar com os telescópios, além de sessões no Planetário Itinerante do Curso de Física. “O grupo surgiu depois de uma reunião com o professor Leonardo, que também é professor de física. Tiveram a ideia de montar o grupo de estudos em astronomia, já tem sete anos que esse grupo existe. No ano seguinte à criação do Zênite, foi realizado um projeto de extensão chamado de Escolas no Zênite, que visa a atender escolas da rede pública e privada com atividades de ensino em astronomia, como planetário móvel, observações telescópicas e esse projeto de extensão já tem 6 anos”, ressaltou o professor do curso de física e coordenado do projeto Zênite, Durval Mendonça.
Ainda de acordo com o profissional, o termo lua azul “É um termo especial para designar uma segunda lua cheia que acontece dentro do mesmo mês, além da lua azul tem a superlua, que é quando a lua está mais próxima da terra, cerca de 360 mil km de distância. A lua na sua órbita ao redor da terra tem um ponto que hora está mais próxima, que é conhecido como perigeu, e outro mais afastada, conhecida como apogeu”, disse.
Além das observações da lua pelos telescópios, foi montada uma exposição fotográfica tirada por astro fotógrafos e três banners temáticos: um explicando a influência da lua sobre planeta terra, outro as influências da lua sobre arte, literatura e o terceiro sobre as viagens tripuladas até a lua, missões atuais e futuras.
Para quem quiser saber mais sobre o projeto Zênite basta acessar o perfil @grupozeniteuece, no Instagram.
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