O Hospital e Maternidade Dr. Agenor Araújo, (HMAA) “Casa de Saúde”, entidade filantrópica da cidade de Iguatu, deve iniciar os atendimentos pelas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na próxima terça-feira, 11. A unidade passou por ampliação do seu setor e recebeu os equipamentos do estado e deve ser mais um setor estratégico para o enfrentamento ao avanço da pandemia da Covid-19.
A unidade de saúde foi selecionada para receber 10 leitos de UTI que devem funcionar exclusivos para o tratamento de pacientes acometidos pelo novo coronavírus. O setor foi construído onde funcionava a Farmácia Popular. A ampliação e modernização foi custeada através de emendas parlamentares. “Aguardamos no momento a chegada de insumos que tínhamos dificuldade para compra. Neste contexto de pandemia, o mercado de sedativos está escasso e não atende à demanda. Mas a programação é que passe a funcionar as UTIs nesta terça-feira”, afirmou Edeíza Ataliba, diretora do HMAA.
Covid-19
Iguatu contabilizou 2.058 infectados por coronavírus em última atualização nesta sexta-feira, 07, e 1.826 curados com um percentual de 88.7% de cura. A cidade tem ainda o registro de 53 óbitos com uma letalidade 2.6%. “Nos sentimos responsáveis para travar essa batalha. Daremos nossa contribuição pautados em critérios técnicos em saúde só assim daremos nosso suporte nos índices epidemiológicos do município”, avaliou Edeíza.
Habilitação e custeio
Os leitos serão regulados pelo estado por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A corrida da direção da Casa de Saúde é pela habilitação do setor junto ao Ministério da Saúde que através da contrapartida do estado deve financiar o seu custeio. “Iremos funcionar nesse primeiro momento sem essa habilitação. E para que ela aconteça, está na responsabilidade da Secretária do Município proceder os trâmites burocráticos com a inserção das informações junto ao Ministério. Nós dependemos dessa urgência, pois não dispomos de recursos suficientes para mantermos muito tempo o setor”, disse Edeíza Ataliba.
Habilitação
Em contato com a pasta da saúde local, o secretário Georgy Xavier afirmou que a documentação chegou na quinta-feira, 06, para o cadastro junto a Plataforma Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil (CNES). “O protocolo cadastral foi feito. Mas o Ministério só passa a ‘enxergar’ quando os leitos começam a funcionar com sua regulação e inserção dos pacientes no ESUS-EV. Só assim a habilitação ocorre. O município não é responsável por acelerar ou atrasar a habilitação. Dou como exemplo o Hospital Regional e o São Vicente que só foram habilitados 45 dias depois do início do seu funcionamento”, disse Xavier.
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