O mês de agosto a dois dias de seu final mostra dois extremos quanto ao avanço da Covid-19 na cidade de Iguatu. Mesmo existindo um número significativo de infectados ainda com o vírus ativo, em 28 dias existiu uma redução de 57% quando comparado ao número do primeiro dia do mês. Por outro lado, o número de óbitos vai na contramão da redução do resto do estado e chegou a uma média recorde.
A cidade de Iguatu registrou a primeira morte de paciente positivado pela Covid-19 no dia 01 de abril. Desde então 149 dias passaram e média adotada, pelas autoridades de vigilância em saúde mostra que há três casos por semana. Na sexta-feira, 28, o município contabilizou a 64ª morte por coronavírus. Somente em agosto foram 14 óbitos, um a menos do que registrado em todo mês de julho, quando o período contabilizou 15 perdas para a doença. O mês de agosto pode ser o mais letal caso as mortes suspeitas sejam confirmadas, conforme a divulgação dos testes.
Estado
Das 22 Áreas Descentralizadas de Saúde (ADS) do Ceará, cinco apresentaram aumento no número de óbitos por Covid-19 nas duas primeiras semanas de agosto, no comparativo com as últimas duas semanas de julho. O maior incremento foi em Itapipoca (60%), onde o número passou de cinco para oito mortes, seguido de Limoeiro do Norte (50%), que foi de 12 para 18; Baturité (33,3%), indo de 3 para 4; Crato (11,1%), que aumentou de 27 para 30 e Quixadá (7,4%), que foi de 27 para 29. Os dados foram divulgados pela plataforma IntegraSUS.
Casos e ativos
Já nos casos de infectados, quatro ADS tiveram incremento em relação ao fim de julho: Icó (60,3%), passando de 476 confirmações para 763; Aracati (35,3%), que aumentou de 136 para 184; Crateús (16,8%), indo de 939 casos para 1097 e Iguatu (60,3%), que foi de 1213 para 1244.
Mesmo com o aumento no número de infectados, o município tem contabilizado uma rápida evolução na curva de curados. Hoje com 93% dos infectados evoluem para cura. Os casos ativos chamam atenção pela sua redução. No primeiro dia de agosto havia 250 infectados com diagnósticos e propensos a transmitir o vírus, mas até o dia 27 o número caiu para 107.
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