Visando reafirmar e valorizar uma das manifestações mais fortes e de representação na região de abrangência da unidade iguatuense: a sanfona / acordeon, o SESC-Iguatu na quinta-feira, 02, e sexta-feira, 03, promoveu a III edição do Festival de Sanfonas e Sanfoneiros. O projeto, que teve início em 2019, valoriza ainda a linguagem da música através do instrumento que simboliza o coletivo imaginário da região Nordeste, do qual Iguatu e região estão inclusos.
O evento ofereceu ao público o encontro e contato com as sanfonas, além do zabumba e triângulo, e o intercâmbio entre os acordeonistas, contando com uma programação que busca valorizar as gerações ligadas ao instrumento, em um intercâmbio de gerações. “O festival proporciona reforçar a difusão e mobilização da cultura ligada ao sanfoneiro e sanfoneira, afetividade que liga e une todos os públicos”, afirmou Raimundo Neto, gerente do SESC-Iguatu.
Na primeira noite, Chico de Tereza, Fabinho do Acordeon e Paulo Cascavel animaram o público. Na segunda noite, Chiquinho de Orós, Eugênio Gouveia e Bêu Paulino & Forró do Sertão encerraram as apresentações. No contexto da pandemia da Covid-19, foi necessário assim como no ano passado um debate para que o projeto não deixasse de acontecer. Com presença restrita da plateia foi adaptada a garantia do festival com todas as medidas de segurança e sanitárias possíveis. O público pôde conferir as apresentações pelas redes sociais.
Até o dia 17 ficará aberta a exposição “Histórias e Memórias das Sanfonas e Sanfoneiros” no hall da entidade. “Por mais eventos como esses. Sou um apaixonado pelo instrumento, ele me fez ser o que sou hoje. Tento levar esse meu amor aos palcos, fazendo com que mais pessoas se apaixonem pela arte”, disse Paulo Cascavel, instrumentista e professor na escola de Música Popular Humberto Teixeira.
0 comentários