A noite desta sexta, 19 foi marcada pelo lançamento do filme ‘MARCO’, da cineasta e professora da UECE/FECLI, Sara Benvenuto. O lançamento aconteceu no campus Humberto Teixeira para um grande público formado por professores, estudantes e outros convidados e fez parte das comemorações dos 40 anos da UECE/FECLI-Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu. Após a exibição aconteceu debate entre a direção do curta-metragem, o elenco e o público.
Com roteiro e direção da cineasta, Sara Benvenuto, o curta, que é mais uma obra do cinema na carreira da professora de Língua Inglesa da Fecli, que ganhou edital da secretaria de Cultura, do Governo do Estado em 2017, na categoria ‘Cinema e Vídeo’ para receber incentivos financeiros de custeio da produção.
Antes da exibição da película, que tem duração de pouco mais de 20 minutos, aconteceu uma breve solenidade fazendo parte do evento, em que a cineasta Sara, autora do filme foi homenageada. A também professora, Lilian Palácio, destacou a luta e a bravura de Sara, e a definiu como uma mulher que pode ser forte como uma rocha e ao mesmo tempo, suave e bela; como uma flor.
Diante da plateia formada por pessoas direta e indiretamente ligadas à história da produção do filme, parte do elenco e da produção, Sara Benvenuto chorou. Lembrou os apoiadores, as lutas do caminho tortuoso, a batalha que ela enfrentou para vencer um câncer do cólo do útero, e a luta permanente para não deixar morrer, principalmente a esperança.
A exibição do curta em telão no auditório do campus Humberto Teixeira foi do agrado do público que aplaudiu de pé no final. Agora, após a estreia na casa da autora, ela revelou que seu desejo é viajar o mundo. O curta já começa sua trajetória participando da mostra de cinema nacional, ‘Cine Ceará’, para o qual a obra foi selecionada e compõe a categoria de filmes da mostra competitiva.
Com locações na fazenda Tabocas, distrito de Caipú em Cariús, e em Iguatu, o filme é todo o sertão, sua gente, seus problemas e dramas mais corriqueiros. A narrativa do filme apresenta a trajetória de Isadora, que decide retornar a sua cidade Natal após saber da grave doença de seu pai. Ao chegar lá, ela revive sua tensa relação com a mãe em meio às reminiscências familiares mais dolorosas.
Para as populações das duas cidades, Iguatu e Cariús, onde o filme foi gravado, assistir ao filme no telão é se ver no cinema e reviver suas histórias mais comuns.
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