Depois desta edição de número 974, o jornal A Praça estará a 26 semanas de fazer a edição de número 1.000. Mil sábados, mil semanas de circulação ininterruptas. Neste trajeto de quase duas décadas, o jornal sempre foi contemplado pelo leitor assíduo, aquele que recebe a versão impressa religiosamente a cada sábado pela manhã.
Entre esses está nosso leitor Luiz José da Silva Gonzaga, que aos 88 anos de idade, apesar das limitações com a visão, ainda consegue fazer do jornal uma importante fonte de informação. “Não consigo ler os textos porque a visão não está boa, mas leio as manchetes e entendo o que a notícia traz”, revela.
Morador da Rua Deocleciano Bezerra, nº 580, desde a década de 1960, o senhor Gonzaga é aquele leitor que aguarda ansiosamente pela chegada do jornal a sua casa nas manhãs de sábado. Quando o gazeteiro atrasa, ele reclama: “cadê o jornal, por que ainda não chegou”, contou a esposa Adália Fernandes da Silva, companheira de 59 anos de vida a dois. Do casamento em 20 de dezembro de 1960 nasceram cinco filhos: Ana Lúcia, Carlos Gonzaga, Norberdson Fernandes, Tácito e Sâmia. Adália e Gonzaga são acopiarenses, mas adotaram Iguatu como segunda casa há mais de 60 anos.
Representante comercial
Durante longos anos Luiz Gonzaga trabalhou como representante da empresa Souza Cruz, fabricante e distribuidora de cigarros. Ele já era comerciante na Deocleciano Bezerra quando foi contratado pela empresa. Pelo tempo em que atuou como representante, o nome dele foi associado ao nome da empresa e assim ficou conhecido como ‘Gonzaga da Souza Cruz’. Também foi representante na região de outro produto brasileiro de renome: as pilhas ‘Rayovac’, as ‘amarelinhas’, lembra ele. Uma época em que o senhor de cabelos grisalhos, olhar sereno e voz calma, lembra com saudade.
Nos dias atuais, a idade avançada e a saúde fragilizada não lhe permitem mais trabalhar nem sair de casa. Para ele, o mundo chega pelo noticiário da TV ou pelas manchetes do A Praça.
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